Mudará nossa perspectiva não só sobre a guerra do Afeganistão, mas também sobre todas as guerras modernas.
Washington. Dianne Feinstein, a influente senadora demócrata que preside o Comitê de Inteligência do Senado insta o exército para que o principal responsável pelo vazamento “se responsabilize”.
Dianne Feinstein não faz nenhuma referencia à “guerra suja”, o desperdício generalizado e a questionável estratégia bélica e política dos EUA no Afeganistão. Um ativista do WikiLeaks envia uma mensagem desde seu blackberry: “Nem preguntas nem respostas sobre os Task Force 373“ (forças especiais que tem como objetivo “assinalar” os líderes Talibãs para os executarem, evitando que sejam julgados ou detidos).
O vazamento do WikiLeaks é uma grave violação de segurança
A influente senadora se limitou a lamentar que os esforços realizados para garantir o segredo das comunicações, os informes e e-mails não tenham evitado um vazamento que é, a seu juízo, uma grave violação da segurança nacional. Logo depois, Dianne Feinstein faz outro pronunciamento, “rogo a Câmara de Representantes que se una ao Senado para prover urgentemente de mais fundos para nossas tropas deslocadas para o Afeganistão“
Os vazamentos chegaram no pior momento para a Administração Obama, quando esta concentrava todos os seus esforços em convencer o Congresso, o Senado, seu próprio partido e a opinião pública, nesta ordem, de aumentar o financiamento para a guerra no Afeganistão.
Terá que explicar o multimilionário apoio a aqueles que estão apoiando os Talibãs. Paradoxo da guerra moderna ou dilema que enfrenta a “velha política” ante o desafio da internet?
Em um modesto andar de Estocolmo, ativistas do WikiLeaks prepararam o próximo ataque. Sua arma, um computador.
Fonte: Nación RedTraduzido para o Diário Liberdade por Raphael Tsavkko (@Tsavkko)