(Todo o material gráfico incluído nesta informaçom é trabalho próprio dos repórteres do Diário Liberdade ou recebido na nossa redacçom, de reproduçom livre, de preferência citando a fonte)
Como já informamos no mesmo dia 24, a polícia espanhola impujo umhas condiçons de máxima pressom sobre as pessoas que se manifestavam pola independência da Galiza nas ruas de Compostela. A intençom de concluir a manifestaçom no mesmo lugar que outros anos foi impedida polas forças policiais espanholas, que carregárom com dureza contra a juventude independentista.
Umha vez rebentada a manifestaçom de Briga, a marcha convocada para umha hora mais tarde pola AMI nem pudo chegar a realizar-se, devido à ocupaçom policial da Alameda compostelana, o que poderá ter provocado outras respostas de grupos de jovens ao longo da noite.
Entre o trabalho dos repórteres do Diário Liberdade e a recepçom de material gráfico de testemunhas dos episódios de violência nas ruas da capital galega, construímos umha galeria de urgência comimagens que poderá aumentar nas próximas horas se se produzirem novos contributos por parte do cada vez maior colectivo de companheiras e companheiros colaboradores deste meio contra-informativo popular.
É necessária umha reflexom por parte do Governo espanhol
Nom parece razoável que num Estado que presume de democrático se produzam manifestaçons em condiçons irrespiráveis como as que decorrêrom no passado sábado em Compostela.
Gostávamos que a exposiçom destas imagens, junto à das pessoas feridas que já publicamos, servissem para apelar a umha reflexom por parte do Governo espanhol, que ano após ano está a provocar graves confrontos pola sua teima em pressionar e tentar evitar o exercício de direitos fundamentais como o de manifestaçom e o de livre expressom à esquerda independentista galega.
O Estado espanhol deveria deixar de considerar ilegítimo reivindicar direitos nacionais e sociais, e deveria também deixar de considerar delinqüentes as pessoas que exercem direitos fundamentais de maneira pacífica. O contrário poderá significar o prolongamento de acontecimentos como os que cada 24 de Julho servem de preámbulo ao Dia da Pátria Galega.