Num momento marcado pola imposiçom de leis regressivas como a galega da Família aprovada meses atrás polo PP no Parlamento autonómico, pola especialmente negativa incidência que as reformas laborais sempre tenhem na populaçom trabalhadora feminina e mesmo pola ameaça do PP de esvaziar de conteúdo a atual Lei do Aborto, o movimento feminista galego respondeu nas ruas de maneira importante.
A mobilizaçom, sob a palavra de ordem "Mulheres galegas em luita polos nossos direitos" foi convocada por um grande número de coletivos, entre os quais a Rede Feminista Galega, a Marcha Mundial das Mulheres e as secretarias da mulher de várias centrais sindicais galegas, coletivos locais e comarcais e organizaçons da esquerda soberanista e independentista galega.
A manifestaçom partidu da Estaçom dos Comboios, realizando um longo percurso até a zona velha para concluir na praça da Quintá, que nom chegou a lotar-se, mas foi ocupada em boa parte da sua superfície polas manifestantes.
Críticas ao papel das mulheres como o setor mais atingido polas medidas reacionárias tomadas polos governos na atual crise, a garantia de laicidade institucional, o acesso aos métodos contracecionais, reivindicaçons relativas ao direito a decidir da mulher em assuntos como o aborto, que a direita espanhola quer derrogar em boa parte do texto legal atualmente em vigor, o apoio à greve geral de 29 de março... fôrom muitos os motivos que levárom hoje muitas mulheres às ruas compostelanas, numha marcha colorida onde predominou a cor lilás e as bandeiras identificativas do movimento LGBT.
Foto: Susete.