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A CIG fixa a convocatória de greve geral nacional para quinta-feira 29 de março

190212_greve-geral-galegaGaliza - CIG - O secretariado confederal acordou a data da mobilizaçom contra a nova reforma laboral do PP.


O Secretariado Confederal da CIG, reunido sexta-feira, dia 17 de fevereiro, acordou fixar a data da convocatória de greve geral para o dia 29 de março. Assim o comunicou o secretário geral, Suso Seixo, quem explicou que para tomar esta decisom se tivo em conta que durante o mês de março entrarám a debate, no Congresso, a reforma laboral e os Orçamentos Gerais do Estado e que para essa mesma data, também convocou greve geral a maioria sindical basca.

Seixo, que compareceu em conferência de imprensa acompanhado polo secretário confederal de Comunicaçom, Francisco Miranda Vigo, explicou que no decurso desta semana, a CIG mantivo reunions com CCOO e UGT para tentar acordar a convocatória conjunta da greve geral.

O acordo nom foi possível, apesar de que a central sindical, tal e como foi avaliado no Secretariado, estaria disposta a fazer coincidir a data de greve geral com a destas centrais sindicais, se finalmente decidissem convocá-la. "Nom vamos aparecer com duas datas de greve geral na Galiza", dixo, aclarando que, em todo o caso, "a isso queremos pôr-lhe umha temporalidade. Se vam aparecer convocando para o mês de abril, maio ou junho, nom nos vale".

O secretário geral da CIG assinalou que o mês de março é determinante porque estarám em debate, no Parlamento espanhol os orçamentos do Estado, que "vam impor cortes duríssimos para reduzir o déficit em 40.000 milhons de euros". Uns orçamentos que serám, dixo, para "botar-se a tremer". Também, durante o mês de março entrará em debate, por via de urgência, a reforma laboral, mediante um Projeto de Lei, o que obriga, dixo, a convocá-la nesse mesmo mês.

A este respeito lembrou que quando se debateu a reforma das pensons, também se mantiveram reunions com CCOO e UGT "em reiteradas ocasions", para abordar a necessidade de ir a umha greve geral antes de que se aprovara a legislaçom nessa matéria. "Eles o que figérom foi pôr como linha vermelha a idade dos 65 anos e depois figérom saltar esa linha vermelha e terminárom pactando a reforma aos 67. Muito nos tememos que nestes momentos estemos ante um palco parecido", afirmou, "que estejam tentando chegar a acordos com Rajoy para dulcificar certos aspetos da reforma, para logo vendê-la como algo positivo e nom estamos dispostos a cair nesse tipo de armadilhas", engadiu.

O maior ataque à classe trabalhadora desde a transiçom

Para a CIG a reforma laboral é "o maior ataque que se fijo à classe trabalhadora desde a transiçom" e supom "carregar-se" o direito do trabalho tal e como estava concebido até agora. "A normativa pretendia dar amparo à parte mais fraca nas relaçons laborais, que é a classe trabalhadora. Com esta reforma laboral da-se-lhe a volta com umha normativa ao serviço do empresariado", sostém Seixo.

Agora os empresarios poderán "decidir unilateralmente as condicións laborais da clase traballadora en aspectos básicos como salario, xornada ou mobilidade funcional nas empresas", dixo, desmentindo que vaia favorecer a creación de emprego.

De feito, para desmontar a teoría de que o problema do paro é a lexislación laboral, lembrou que, coa mesma normativa no País Vasco o desemprego é do 12,5%, mentres que en Andalucía está no 31% e que no período 2001-2007, tamén con esa lexislación, creáronse millóns de postos de traballo. "Agora vaise facilitar e abaratar o despedimento, poñendo man de obra barata no mercado, substituíndo emprego fixo por temporal e propiciando que os pais e nais deixen os seus postos de traballo de forma barata, para que se contrate aos seus fillos pola metade de prezo".

Seixo salientou também que se reduz a indemnizaçom de 45 a 33 dias por ano; fomenta-se o despedimento por causas objetivas, que tem umha indemnizaçom de 20 días por ano traballado; posibilítase o encadenamento de contratos de formación ou aprendizaxe até os 30 anos; créase unha nova modalidade de contrato indefinido, "e hai que ter moito valor para chamarlle así", cun período de proba de un ano. Período no que se vai poder despedir sen pagar indemnización algunha.

A reforma também esvazia de conteúdo a negociaçom coletiva ao priorizar o convénio de empresa fronte o convénio de setor. "Está-se generalizando o dumping social, porque vai provocar umha corrida entre empresas para assinar convénios por baixo dos de setor e nom só isso, também por baixo do da empresa que fai a mesma atividade e que está 100 metros mais alá", explicou.

A isto acrescentou a possibilidade de que as empresas se podam descolgar dos convénios coletivos, nom só de setor, senom os próprios convénios de empresa, se podem justificar problemas de competitividade ou que vam cair as suas vendas.

Aliás, alertou do seguinte passo que quer dar o patronato, que é reformular o direito de greve, esvaziando-o também de conteúdo, sem eliminá-lo, porque é um direito constitucional.

Com este panorama, para a CIG existem razons de sobra para convocar a greve geral, à que se espere que se somem pequenos sindicatos de estado. Entrementres, CCOO e UGT mantenhem-se na ambigüidade.


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