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A manifestaçom partiu, passado o meio-dia, da praça do Hino Galego, no ferrolano bairro de Esteiro, marchando através da rua Real em direçom à praça do Cantom de Molins, entre palavras de ordem pola autodeterminaçom e contra a repressom.
Com efeito, a detençom de seis independentistas nos últimos dias, quatro dos quais estám ainda em prisom depois de declararem na Audiência Nacional espanhola, tivo especial protagonismo na mobilizaçom de Ferrol, onde as pessoas participantes reclamárom a liberdade de todos os presos e presas independentistas.
A manifestaçom concluiu na Alameda do Cantom de Molins, em cujo coreto central se produzírom as intervençons políticas e musicais. Tomárom a palavra Joám Lopes, que analisou o contexto geral no Estado espanhol, a falta de democracia que define o atual regime emanado da legalidade franquista anterior, e a perseguiçom de democratas que protagoniza; Laura Bugalho, que abordou a necessidade de umha resposta sindical e obreira à crise; Jesus Lopes Pintos, co-secretário comarcal da CIG, que reclamou a "unidade açom" para fazer frente aos desafios que a classe trabalhadora galega tem colocados; e Óscar Gomes, de Ceivar, que explicou o processo repressivo sofrido nos últimos dias por seis independentistas.
Entre as diferentes intervençons, Míni e Mero interpretárom cançons do seu repertório, muito aplaudidas polas manifestestantes. Finalmente, todos e todas cantárom o Hino Nacional para concluir a mobilizaçom autodeterminista.