Tudo indica que a Casa Real espanhola, mantida com umha quantidade fixa anual de 8,43 milhões de euros, dificilmente chegará a notar os efeitos da crise.

Nas últimas semanas conheceu-se quais são os salários das duas filhas do monarca eleito por Franco de maneira vitalícia como chefe do Estado espanhol. As duas cobram por fora do orçamento oficial acima referido graças aos postos altamente retribuídos em duas das principais empresas espanholas: a seguradora MAPFRE e a Fundación La Caixa, dependente da entidade financeira do mesmo nome.

Ambas infantas, Elena e Cristina, têm ordenados similares, que totalizam 200 mil euros anuais cada uma, o que dividido nas doze mensalidades correspondentes a um ano deixa o salário mensal em 16.000 euros. A isso deve somar-se as quantidades variáveis que recebem pela participação em eventos de caráter oficial em função da pertença das duas à Família Real.

Se bem Elena é divorciada, no caso de Cristina, casada com o ex-desportista profissional Iñaki Urdangarin, originário de uma família da grande burguesia basca, o marido faz parte dos conselhos de administração das multinacionais Motorpress Ibérica e Telefónica Internacional. Sem contarmos com os dados concretos dos seus rendimentos anuais, é muito comentada importante introdução de Undargarin no mundo dos negócios, favorecida pela sua incorporação à família Bourbon.