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Bispo católico ataca homossexualidade e justifica pederastia porque há meninos ''que provocam''

Canárias - Público - 090811_pederastia[Tradução do Diário Liberdade] O bispo da diocese de Tenerife (Ilhas Canárias) afirma que "a homossexualidade prejudica as pessoas e a sociedade''.


"Se ficares distraído, provocam-te". Refere-se assim a meninos de 13 anos. O bispo de Tenerife, Bernardo Álvarez, encerra nesta justificativa a origem de um crime: os abusos sexuais contra menores. Álvarez considera a pederastia derivada da homossexualidade. "Não há que confundir a homossexualidade como necessidade existencial com a que é praticada como vício. A pessoa pratica-a como pode praticar o abuso de menores", assinala. Em sua opinião, este crime nasce da busca da "novidade" e converte-se por isso em "uma forma de sexualidade diferente".

Relações "consentidas"

Em uma entrevista concedida ao diário La Opinión de Tenerife, o bispo desenvolve a ideia até contestar à jornalista que, previamente, lhe tinha assinalado que "a diferença entre uma relação homossexual e um abuso está clara". Por se persistirem as dúvidas, a entrevistadora recorda ao bispo que "um abuso é uma relação não consentida". A resposta do prelado não deixa lugar para as dúvidas:

"Pode ter menores que sim o consintam e, de fato, há. Há adolescentes de 13 anos que são menores e estão perfeitamente de acordo e, além disso, desejando-o. Inclusive, se ficares distraído, provocam-te". Na mesma conversa, o prelado apresenta, sem nuances, todos os preconceitos da Igreja católica contra os homossexuais. "É algo que prejudica as pessoas e a sociedade", critica o bispo.

"Viciosos deformados"

"Não é politicamente correto dizer que é uma doença, uma carência, uma deformação da natureza própria do ser humano", descarrega Bernardo Álvarez, após se proteger em uma frase feita: "As pessoas são sempre dignas do maior respeito".

Ainda assim, o titular da diocese de Tenerife chega a assegurar que, em ocasiões, a homossexualidade se pratica "como vício". "Eu não digo que se reprima, mas entre não o reprimir e o promover há uma margem", acrescenta. O porta-voz do prelado assinalou ontem ao jornal espanhol Público que "em nenhum caso pretendeu justificar nem compreender um fenômeno rejeitável".


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