Os novos projetos são fundamentalmente destinados a uma pretendida expansão do uso de meios de comunicação social e ao aumento do acesso à informação que aos EUA convêm difundir, afirmou-se em uma nota do jornal Granma.

O jornal faz-se eco das revelações do site Cuba Money Project, do jornalista Tracey Eaton, que detalha como Washington desperdiça dezenas de milhões de dólares do contribuinte em atividades ocultas e ilegais contra a ilha.

Este orçamento -agregou- inclui seis milhões de dólares em programas para "aumentar a liberdade de expressão" entre jovens de 12 a 18 anos.

Outros seis milhões são para ampliar a utilização da internet para usos ilícitos e aumentar o acesso à informação (e à desinformação).

Nove milhões apoiariam grupos de moradores, cooperativas, clubes esportivos, grupos religiosos e outras organizações da sociedade civil.

Esses grupos -assinalou- se converteriam em sócios da Seção de Interesses Norte-americanos (representação diplomática dos Estados Unidos em Havana).

O dinheiro será distribuído nos próximos anos como parte de um plano radical e ambicioso que dá ênfase em atividades na ilha, segundo afirmou Eaton em sua reportagem.

Um dos projetos, com seis milhões de orçamento, deve conseguir que jovens cubanos menores de idade experimentem a liberdade de expressão em espaços sociais organizados fora da autoridade estatal, agregou a matéria.

A proposta de USAID busca inserir-se em populações vulneráveis, negros e mulatos, jovens rurais do centro da cidade, portadores de deficiência, órfãos e de pais separados ou solteiros.