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Protestos contra aumento das tarifas de ônibus e repressão em Vitória

030611_transporteBrasil - Diário Liberdade - Uma manifestação de estudantes pela passagem livre nos ônibus de Vitória (Espírito Santo) foi reprimida pelas forças policiais na manhã de ontem.


Um Batalhão de Missões Especiais da Polícia Militar atacou a manifestação, que bloqueou o trânsito de acesso à Grande Vitória reclamando o fim dos aumentos tarifários. As mobilizações populares sucedem-se e a violência policial também. Faz duas semanas que a tropa de choque já protagonizou outra agressão contra manifestantes no município de Aracruz.

O centro da Grande Vitória foi paralisada pela manifestação popular durante quase cinco horas, com a exigência de que as reivindicações contra o aumento das tarifas do transporte fossem escutadas por Givaldo Vieira, vice-governador. Aí a Polícia Militar iniciou um ataque com bombas de efeito moral e balas de borracha, respondido com pedras pelos manifestantes.

030611_transporte1O ataque policial permitiu a reabertura de algumas avenidas, mas posteriormente voltou o bloqueio, graças à ação de manifestantes. Finalmente, houve uma negociação para que uma comissão fosse ao palácio da Fonte Grande, o que foi aceito pelos responsáveis institucionais. Porém, a violência policial voltou mais tarde, reproduzindo-se os confrontos, com ataques indiscriminados da PM à população.

Pneus queimados, pedras e barricadas foram a resposta popular.

Mais mobilizações e violência policial de tarde

Porém, os confrontos não acabaram aí. À tarde, houve concentrações de estudantes em frente ao cámpus da Universiadde Federal do Espírito Santo (Ufes), com bloqueios de avenidas e disparos da força repressiva com balas de borracha e bombas de efeito moral. Docentes universitários condenaram a violência policial contra uma instituição federal como a Universidade é. O reitor Reinaldo Centoducatte ligou ao vice-governador Givaldo Vieira para reclamar o fim da violência polícia, o que aconteceu pouco depois.

Por volta das 17h30, quase 1.000 estudantes marcharam para a Praça do Pedágio, sendo bloqueados pela polícia. O trânsito nas avenidas voltou a ver-se afetado pelos acontecimentos e a violência policial voltou na avenida César Hilal.

Nove estudantes foram detidos e cinco ficaram feridos durante a jornada de luta. O governo afirmou através do secretário de Transportes, Fábio Damasceno, que não haverá redução nas tarifas do Transcol, o que anuncia novas mobilizações populares pelo direito ao transporte.

De fato, os coordenadores do movimento informaram ainda que os protestos continuam nesta sexta-feira (3). Às 17 horas está marcada uma assembleia nas dependências da Ufes. Após a assembleia, os estudantes devem decidir quais serão as próximas ação do movimento.

Com informações e fotos do Século Diário.

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