A informação foi confirmada pelo diretor da prisão, general Ghulam Dastageer Mayar, que admitiu que o número de fugidos é de 476.
O militar definiu as pessoas fugadas como "prisioneiros políticos", termo utilizado pelas autoridades afegãs para designar os membros do movimento de resistência talibã.
A fuga também foi confirmada pelo chefe policial de Kandahar, Shair Shah Yousufzai, segundo Prensa Latina.
O canal BBC indicou que um porta-voz do presidente afegão, Hamid Karzai, qualificou a fuga do cárcere dos militantes como um "desastre".
Os rebeldes talibã reivindicaram a ação e asseguraram que o túnel de 360 metros de longo foi cavado na zona sul do estabelecimento penitenciário, onde estão fechados uns mil reclusos.
"Todos os presos fugados chegaram sãos e salvos a nossos centros, e não houve combate", expressou o porta-voz do grupo insurgente, Yousuf Ahmadi.
Segundo as informações de imprensa, a operação de fuga teve um perfeito planejamento, onde os presos estiveram cinco meses escavando o túnel.
Em 2008, o cárcere de Kandahar foi palco de uma outra fuga espetacular, pelo qual as autoridades do país investiram milhões de dólares para atualizar a segurança do local.