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Um breve balanço da gestão neoliberal de Aécio Neves!

24-03-2010_18-06_CAEFFN23CAEVSC9XCA6M2PNVCA687O22CAHZEBMSCA0F9N41CA1RGBY9CAM2C1FICAIZ135OCAAKZA6TCAEPKXLBCA3H4VBCCAD873CMCACBGMZICAP9E2USCAYOQYM4CALYCH5OCA13DW0RCAPGQ0W4.jpgDiário da Classe - Intersindical- Aécio Neves (PSDB) é um dos políticos com o mais alto índice de popularidade no país. 


Porém, é importante destacar que pertence a um partido símbolo do neoliberalismo no Brasil e vem promovendo ataques sistemáticos a direitos dos trabalhadores e até mesmo da liberdade de imprensa. 

A popularidade que usufrui o governador Aécio Neves é fruto do apoio que recebeu, ao longo de suas duas gestões, de todo o complexo de comunicação do Estado e das oligarquias mineiras, além da ausência de uma oposição forte tanto na Assembléia Legislativa como no conjunto do funcionalismo. O próprio Governo Federal e a Prefeitura de Belo Horizonte, ambos ligados ao PT, por razões eleitoreiras, manifestaram apoio ao Governo, mesmo em momentos que direitos dos servidores vinham sendo atacados como foi o caso do famigerado “Choque de Gestão”. A plataforma de governo de Aécio Neves, o “choque de gestão” (a diminuição de despesas e a organização do Estado) funcionou através de cortes em investimentos sociais, como saúde e educação. Segundo alguns analistas políticos, o “défcit zero”, outra sacada publicitária do governo estadual, carece de contestação, pois a dívida pública do estado de Minas teria saltado de 32,9 bilhões de reais em 2002 para cerca de 39,7 bilhões em 2005, segundo o Jornal Folha de São Paulo.

Muitos possíveis escândalos e contradições do Governo Aécio não vieram a público devido a interferência direta da Secretaria de Comunicação do Governo, que patrulha e reprimi a qualquer órgão de imprensa que se atreva criticar a gestão Aécio.

Mesmo assim não se consegui esconder o escândalo de corrupção conhecido como o caso do “mensalão mineiro”, que ocorreu na campanha para a eleição de Eduardo Azeredo ,- um dos fundadores, e presidente do PSDB nacional - ao governo de Minas Gerais em 1998, e que resultou na sua denúncia pelo Procurador Geral da República ao Supremo Tribunal Federal, como “um dos principais mentores e principal beneficiário do esquema implantado” .

A educação no governo Aécio sofre brutal sucateamento

Na educação, os problemas vêm assumindo enorme gravidade. A falta de autonomia do módulo II, o Projeto Acelerar para Vencer, as efetivações precarizadas que não resolveram a questão do enorme número de trabalhadores contratados, pois o efetivado é apenas um designado que não se submete momentâneamente a designações, mas não possui direito algum e esta a mercê dos altos e baixos do fechamento de postos, podendo ser dispensado a qualquer momento; o falso piso salarial, as avaliações de desempenho demissionais e um plano de carreira rebaixado, comprometem a qualidade da educação e se traduzem em um profundo desrespeito aos profissionais, que não contam com a mínima infra-estrutura e valorização profissional para realizarem um trabalho de qualidade que atenda de fato a função pública da escola.

Para conseguir implantar sua política de sucateamento, Aécio intimidou as mobilizações do funcionalismo, cortando ponto dos trabalhadores (as) que ousassem entrar em greve, seja de um dia ou mais, reprimiu manifestações em diversas partes do Estado, transferiu trabalhadores de local de trabalho, ou demiti- os, e utilizou da imprensa para mentir à população sobre a realidade da escola pública em Minas.

As cobranças sobre os trabalhadores (as) é outra característica do choque de gestão. Usa-se da tática produtivista-fordista, aplicada nas empresas privadas, para fazer os trabalhadores (as) acreditarem que estão desenvolvendo um trabalho ruim, aquém da necessidade e dos limites técnicos desejáveis. Toda culpa de falha do sistema recai sob as costas dos trabalhadores (as).

Essa foi a triste experiência de um governante que sob a conivência de partidos que estão na esfera do Governo Federal e que optaram pela política de boa vizinhança e com o apoio pusilânime da imprensa mineira, além da inexistente oposição dos principais sindicatos do funcionalismo público, conseguiu aplicar talvez o maior estelionato ideológico já visto na história do Estado, fazendo-se passar por um governo austero e comprometido com o social, quando na verdade a situação do funcionalismo público em geral está cada vez mais em crise comprometendo seu atendimento a sociedade.

Aécio Neves (PSDB) é governador do estado das Minas Gerais,um dos estados mais ricos do Brasil e cotado a ser  vice na canditadura, do seu partido, a presidência da replúbica.

 


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