"É momento de responder a tanto ataque. Temos que sair à rua, temos que denunciar tanta injustiça social. As pessoas imigrantes não somos mercadorias de pegar e atirar, somos seres humanos com direito a que se nos trate com dignidade", manifestam dezasseis associações de imigrantes que secundam a greve geral do dia 27 convocada por ELA, LAB, STEE-EILAS, EHNE e Hiru.
Representantes de Bachue, Sangamar, Durangoko Ghanako Adiskideen Kultur Elkartea, Azraf, Pangea, Fasoden, Ideasur, Argoni Basco Elkartea, Malen Etxea, Jappoo, Encuentros aldizkaria, Ozen Momunika, Arabako Ghana União Kultur Elkartea, Mushu Pakaro, Anitza Ekimena e Jatorkin compareceram em roda de imprensa em Bilbo.
Constatam que entre os afectados pelas reformas e recortes dos direitos trabalhistas "estamos as pessoas imigrantes, a quem se nos soma o recorte de direitos derivados de leis como a de Estrangeiria ou a de Asilo e Refúgio que nos impõe o Estado espanhol e que supõem uma maior exposição a situações de abuso e chantagem".
Sublinham que a reforma das pensões projectada "não é mais que uma tentativa por acabar com o sistema público" e anunciam que mobilizar-se-ão no dia 27 por "um modelo económico e social justo, em igualdade e equidade para todas as pessoas, com independência de seu lugar de origem".