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230914 osorioGaliza - Ceivar - [Maria Osório] A continuaçom achegamos umhas linhas escritas pola presa independentista galega Maria Osório Lopes desde a prisom de Soto del Real datadas de começos de agosto.


 Nelas, Maria Osório, pretende fazer umha achega para compreender as circunstâncias que a lévarom a ser umha presa política. Lembramos que Maria se encontra atualmente na cadeia de León.

"O meu processo de politizaçom e incorporaçom à militância é importante para entender o meu encarceramento. A família e um professorado já politizado em boa medida fôrom importantes mas o fulcral foi que comecei a politizar-me no instituto quando contava com 16 ou 17 anos. Daquelas era um momento convulso: LOU, Prestige, Guerra de Iraque, Plano de Bolonha. O meu liceu estava relativamente perto de Compostela polo que estava ao dia do que acontecia na capital galega. Pode-se dizer que eu fum um producto do seu tempo como tanta outra gente.

Umha vez organizada começas a conhecer a companheir@s muito importantes. Nesta etapa inicial, já antes da universidade, conhecim a Antom e Eduardo por exemplo. Na facultade todo vai seguindo o seu curso e adquires compromissos mais em profundidade.

A nível laboral a maioria movemo-nos sempre na precariedade e no exceso de formaçom universitária, o qual nom quer dizer de qualidade. Deixamos de confiar na possibilidade de ter um trabalho digno como pensávamos em primeiro de carreira e, bastante decepcionad@s com o mundo, colocamos de maneira natural a militância num primeiro plano. Porque a cousa é, se nom há trabalho, se nom queres emigrar, se queres viver dignamente, entom que fas?

Umha vez na dinámica militante depois todo som escolhas e incluso acasos. A vida mesma, vaia. Acho que, como conclusom, fomos e somos produtos sociais como toda a militância. Querem individualizar-nos ou separar-nos dum contexto e isso é impossível, pois é difícil fazer escolhas determinadas na vida se nom se dam condicionantes prévios. Por isso somos pres@s polític@s, por isso e porque a vida é política."


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