Um contingente vindo de vários pontos do país manifestava-se diante da prisom de Teixeiro, onde Teto está recluído de maneira provisória devido à sua imputaçom no juízo contra ativistas pola língua que recentemente foi adiado. As pessoas concentradas diante do cárcere berrárom palavras de apoio e carinho ao preso viguês e protestárom pola ilegal política espanhola de dispersom penitenciária. Umha das palavras de ordem gritadas ("Guardia Civil torturadores") provocou a ameaça de denúncia por calúnias por parte dos membros da organizaçom armada espanhola. É de salientar que o Instituto Armado foi acusado de práticas ilegais e contrárias aos direitos humanos por parte de organizaçons e instituiçons internacionais do mais variado caráter e implantaçom geográfica.
As manifestantes, com as suas vozes, um altofalante e bandeiras galegas, conseguírom que vários presos saíssem às janelas do cárcere a saudar a mobilizaçom. Os sequestrados, pola sua banda, faziam uso de espelhos e panos vistosos para corresponderem a atitude das pessoas lá concentradas.
Pintura nas estradas
Horas antes da mobilizaçom, nas madrugadas dos dias 25 e 26, ativistas polos direitos das presas independentistas realizárom açons de denúncia da dispersom penitenciária consistentes no espalhamento de pintura vermelha nas entradas e saídas de diversas cidades galegas, nomeadamente Compostela, Vigo, Ourense e Ferrol. A cor vermelha, por palavras da Plataforma Que Voltem à Casa!, simboliza a sangria económica, mas também vital, a que se veem submetidas as pessoas achegadas das presas independentistas galegas. Cumpre lembrarmos que a dispersom, para além de ingentes somas de dinheiro, tem custado acidentes de tránsito, nos que mesmo -isto na década de 90- houvo vítimas mortais.
Aparente achegamento de presos a cárceres menos afastados da Galiza
A falta de dados mais concretos, parece que Instituciones Penitenciarias está a realizar movimentos de presos arredistas galegos para cárceres menos afastados do país do que os seus destinos anteriores. Trataria-se de Carlos Calvo Varela, Diego Santim Montero e Héctor Naia Gil, "Koala", os quais seriam deslocados para Salamanca, Astúrias e Palência, desde os seus anteriores e respetivos destinos de Aranjuez, Navalcarnero e Estremera, todos três nas proximidades da capital do Reino. Nos três casos, seria a terceira prisom que os presos conhecem desde o seu sequestro o passado 16 de setembro.
Jejum e protestos em cidades
Na sexta-feira 26, para além da referida açom da pintura, produziu-se umha intensa atividade por volta das presas arredistas galegas. As próprias presas independentistas realizárom o habitual jejum que levam a cabo todas as últimas sextas-feiras de cada mês. Acompanhando o protesto das pessoas presas, produzírom-se nas cidades de Compostela, Vigo, Lugo e Ourense as concentraçons que costumam acompanhar e dar apoio a estes jejuns.