A resposta da polícia foi a habitual: violência inusitada contra quem protesta e proteçom para quem aplica um planificado programa de destruiçom do tecido industrial da nossa comarca e da Galiza.
O resultado é conhecido: carga, feridos e um sindicalista detido, com a particularidade de que, mais umha vez, a polícia local de Ferrol foi utilizada para intoleráveis labores repressivos dos quais nom participava até há pouco tempo. As tarefas repressivas estendem-se às polícias locais como parte do incremento da violência estrutural do Estado contra quem se revolta contra a injustiça. A denúncia contra essa viragem na atuaçom da polícia local na nossa cidade deve ser feita com toda a firmeza.
A esquerda independentista galega quer expressar todo o seu apoio ao conjunto de trabalhadores e trabalhadoras que participárom no legítimo protesto de ontem em Ferrol e especialmente ao companheiro agredido e ferido, Xesus A. Lopes Pintos, dirigente comarcal da CIG e às outras quatro pessoas feridas pola agressom das polícias local e espanhola
Só a constante mobilizaçom nas ruas, seguindo o exemplo dos milhares de trabalhadores e trabalhadoras que se manifestárom ontem em Ferrol e no conjunto da Galiza, e seguindo o exemplo também das centenas que boicotárom o início de campanha do PP, poderá deter a ofensiva do grande capital contra o mundo do trabalho.
Essa é a estratégia para a vitória e por isso é duramente combatida com violência policial, criminalizaçom mediática e repressom judicial.
Abaixo o capitalismo espanhol!
Solidariedade com quem luita!
Fora a violenta polícia espanhola!
Fora o Partido Popular!
Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular em Trasancos
Ferrol, 5 de outubro de 2012