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170912 detidosGaliza - Diário Liberdade - Para além da criminalizaçom em que participam os principais partidos do sistema, só duas organizaçons políticas galegas se posicionárom, por enquanto, frente à operaçom repressiva contra o independentismo em Vigo e Compostela.


Causa Galiza, que se mantivo sem qualquer atividade pública desde o passado 25 de julho, atualizou ontem o seu web com um comunicado reclamando a liberdade dos detidos e denunciando a campanha mediática de criminalizaçom do movimento independentista galego.

Na mesma linha, a Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular emitiu um comunicado manifestando a solidariedade com os detidos e "com as suas famílias, amizades e companheir@s", lembrando e denunciando a "impunidade com que atuam os corpos repressivos espanhóis no interior das esquadras".

Eis os dous comunicados solidários na íntegra:


 Comunicado de Causa Galiza

 
Causa Galiza exige a liberdade dos quatro independentistas detidos

A vaga repressiva que o Estado espanhol desenvolve na Galiza nas últimas horas através dos seus corpos policiais e meios de propaganda saldou-se até o momento com a detençom dos independentistas galegos Diego S. M., Carlos C. V., Xurxo R. O., Héctor J. N. G. e Miguel P. G. Os quatro primeiros militantes encontram-se incomunicados e transferidos a Madrid, enquanto o último foi posto hoje em liberdade.

 Causa Galiza quere pontualizar ante este novo golpe repressivo contra a militáncia independentista as seguintes questons:

 1º Lamentamos mais umha vez o deplorável papel jogado pola prática totalidade dos meios de comunicaçom, que novamente suprimem a presunçom de inocência dos detidos e somam-se às directrizes mediáticas fixadas polos seus captores violando todos os códigos deontológicos conhecidos.

2º Manifestamos a nossa profunda preocupaçom pola situaçom em que se podam encontrar nestes momentos os detidos Diego S. M., Carlos C. V., Xurxo R. O. e Héctor J. N. G., umha vez que é conhecida a “normalidade” com a que, sob o regime de detençom incomunicada de militantes independentistas, se produzem no Estado espanhol todo tipo de abusos, vulneraçons de direitos e incluso torturas. O amplo curriculum que neste sentido atesoura o regime monárquico, denunciado por organismos anti-repressivos e instáncias internacionais, assim o testemunha.

3º Reconhecemos nos quatro cidadáns galegos que neste momento se encontram em paradeiro desconhecido e com todos os seus direitos constitucionais suspendidos a pessoas comprometidas com a luita pola liberaçom nacional e social do nosso País e gentes cuja integraçom social e compromisso patriótico som sobradamente conhecidos e reconhecidos. A linchagem mediática que trata de apresentá-los como “perigosos terroristas” e “radicais” fai parte, nojentamente, do operativo policial despregado nas últimas horas e pretende a sua satanizaçom.

4º Exigimos a suspensom do terrorífico regime de detençom incomunicada sob o que estám nestas horas Diego S. M., Carlos C. V., Xurxo R. O. e Héctor J. N. G. e a sua imediata liberdade e retorno à Terra e manifestamos a nossa preocupaçom porque, seguindo umha pauta de comportamento comum neste tipo de casos, o Estado espanhol decida após o “juízo” mediático e televisado encarcerá-los “preventivamente”, é dizer, sem juízo nem garantias, e com a engádega provável da sua dispersom a centos de quilómetros do nosso país.

5º Queremos declarar, alto e claro, que nem esta nem outro tipo de medidas repressivas vam afogar a nossa vontade de compromisso e luita para que a Galiza continue avançando no caminho da autodeterminaçom e a independência nacional. Golpes repressivos como o actual evidenciam a debilidade do Estado espanhol, aqueixado por umha profunda crise económica e social, política e de legitimidade e incapaz de solventá-la sem abordar as raizes dos conflitos que o corroem.

6º Chamamos ao Povo Galego a e à militáncia nacionalista e independentista a nom deixar-se amedrentar polos inquisidores de onte e de hoje, a nom ceder ao domínio polo medo, a continuar cada quem na sua trincheira quotidiana, com mais força e firmeza, se calhar, e a acodir aos actos e mobilizaçons de solidariedade que se anunciem nos próximas dias e horas.

7º Por último, enviamos um forte abraço às famílias, aos amig@s e companheir@s dos quatro detidos. Nestes momentos, o nosso pensamento e a nossa solidariedade encontram-se com todas e todos eles.

LIBERDADE PARA OS INDEPENDENTISTAS DETIDOS!

RESPOSTEMOS À REPRESSOM!

DEFENDER A TERRA NOM É DELITO!

ADIANTE A LUITA POLA INDEPENDÊNCIA!


Comunicado de NÓS-UP

Solidariedade com os independentistas presos em Vigo

NÓS-UP manifesta a sua solidariedade com os cinco compatriotas detidos sábado 15 de setembro em Vigo  numha operaçom conjunta da Guarda Civil e a “Policía Nacional” espanhola.

Manifestamos a nossa solidariedade com as famílias, amizades e companheir@s das pessoas detidas.

Denunciamos o tratamento (des)informativo da prática totalidade dos meios de comunicaçom, atribuindo militáncias, impondo qualificativos, e na prática condenando os detidos de delitos, saltando a presunçom de inocência.

Frente à impunidade com que atuam os  corpos repressivos espanhóis no interior das suas esquadras, manifestamos a nossa preocupaçom com a integridade física dos quatro detidos e exigimos a sua imediata liberdade.

A espetacularidade premeditada do operativo tem umha evidente finalidade propagandística e dissuasória. Frente à proximidade das eleiçons autonómicas e o incremento das luitas populares em curso contra a ofensiva burguesa, o Estado espanhol procura gerar permanentes cortinas de fumo e desviar a atençom das maiorias sociais, que facilitem a agressom permanente contra os direitos nacionais e sociais do povo galego.

Unimos portanto, a nossa voz, à de aqueles e aquelas que denunciam tanto a repressom policial e judicial como a intoxicaçom mediática, e reclamamos a imediata liberdade dos quatro independentistas detidos.

Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular

Galiza, 16 de setembro de 2012


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