Estas fôrom as declaraçons da militante de Ana Pontón, militante da UPG e deputada do BNG, no programa de debate "Bos Dias" da TVG no passado dia (pode-se consultar em TeleBNG).
Declaraçons praticamente indistinguíveis das realizadas polos seus pares no programa, Antonio Rodríguez Miranda do PP, e José Luís Méndez Romeu do PSOE. Mas a diferença de estes dous últimos, Ana Pontón milita num partido que historicamente denunciou o caráter político e extrajudicial da "lei antiterrorista" que várias das suas próprias militantes padecérom em própria carne. Um pequeno repasso polo Terra e Tempo, revista da sua organizaçom, vale para fazer-nos umha ideia do que supom a lei antiterrorista e a incomunicaçom como vazio legal para as torturas.
Ainda, em 2010, o BNG pulou desde as instituiçons do Estado espanhol contra a lei antiterrorista à que é submetida o povo mapuche, mas quando esta atua na própria terra o silêncio é total e a cumplicidade evidente. Umha gravíssima campanha de intoxicaçom e manipulaçom mediática, assédio a centros sociais, registo ilegal de dous dos mesmos, etc., nom foi suficiente para provocar o mais mínimo protesto por parte da inteletualidade nem dos partidos galegos.
Esculca denuncia e chega a solidariedade internacional
Por sua parte, Esculca enviou no passado dia 4 um escrito ao Julgado de Instruçom nº 6 da Audiência Nacional espanhola, que está a processar os independentistas galegos, reclamando o levantamento do regime de incomunicaçom por vulnerar gravemente os seus direitos humanos. Além da vaga de solidariedade que dentro da Galiza se está a dar com as pessoas detidas (vários destes comunicados podem-se ler na nossa seçom de "colaboraçons"), também organizaçons internacionais como Maulets, Nación Andaluza ou Euskal Herria Sozialista estám a mostrar a sua solidariedade com os independentistas galegos.