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220216 machGaliza - Revista Abordagem - Na semana passada foi tema principal nos falsimédios galegos as barbaridades machistas de Luciano Méndez Naya (na foto), docente de Matemáticas na Fac de Económicas da USC vomitadas numha aula sobre o jeito de vestir dumha sua aluna:


 «desconcéntra-me o ruído dos bolígrafos e o escote de María»; «já che digem o primeiro dia que me desconcentrava o teu escote» e «empénhaste em traer escote até o embigo» e a posterioridade como colofom em resposta ás lógicas protestas da agredida chamándo-lhe machista asqueros: «Se fosse machista pegábache umha hóstia». E o pior nom foi só isso senom que, quando tivo a oportunidade de retificar, adicou-se a ratificar e confirmar as suas barbaridades na imprensa e mesmo a responsabilizar á moça das mesmas por increpar-lhe chamándo-lhe “machista asqueroso”, e que foi precisamente esse matiz de “asqueroso” o que mais alterou ao pobrinho docente por considera-lo duplemente vejatório e só arrependiu-se (ao seu jeito) de ter-lhe “oferecido umha labaçada” e mesmo tirou da oportunidade mediática para tentar dar aulas de feminismo ao declarar que confia em que este tipo de feitos nom se usem para fazer espectáculo com temas tam sérios como o machismo e a violência machista e alega que isto “lhe faria perder credibilidade a umha luita feminista que considera respetável e profunda” (???).

O primeiro que me chamou a atençom é que, constituindo estas suas palavras um ejemplo de promoçom da violência de genero contra a que, supostamente, os medios estám colabourando em campanhas de denúncia, nom se digera nada, até passados uns dias, sobre a filiaçom do asqueroso (além de que impartia aulas em Económicas) e em troques o nome e foto da agredida saira de corrido.

O segundo que mereceu o meu olhar desde a minha gávea foi a nula informaçom nestes falsimedios sobre outro sucesso acaecido na USC com muita ilaçom com este e que recolho do Sermos Galiza:

Pedem cinco meses de prisom para tres estudantes por um escracho a um professor

Antia, Mário e Atanes, enfrontam-se a umha petiçom fiscal de “cinco meses de prisom” por “desordes públicas (terrorismo)” durante um protesto contraDomingo Neira García, docente da Escola de Magistério, tras o acordo da USC da sua readmissom em maio de 2015. Domingo Neira, fora expedientado pola USC no curso 2013-2014 por umha suas declaraçons homófobas quando assegurara nas aulas que “a homosexualidade é contagiosa”, que “os homosexuais carecem de hombria e nom podem educar” ou que “as lesbianas tenhem um cromosoma XXX que explica o seu comportamento nom normal” entroutras barbaridades das que nunca se desdigera e que, aliás e como no caso do seu colega machista, defendeu “orgulhoso” posteriormente em declaraçons á imprensa, dando a entender que suas barbaridades eram umha “argumentaçom quasecientífica”.

O curioso deste assunto é que a própria USC vai como acusaçom particular através da sua“Secretaría Geral e a vice-decana” contra destas alunas, entanto Domingo Neira García continua a dar aulas em Magistério e mais na Fac de Ciencias da Educaçom.

Com isto só se podem tirar várias conclusons:

1º A qualidade da docência na USC vai na qualidade das pessoas que a ejercem; a nula, case sempre, qualidade pedagógica (nom se precisa nem se require para ser docente da universidade) da estes fruitos. Nom som mestres nem professores, som só especialistas dumha só matéria moi específica e nunca ninguém lhes exigiu saber como impartir docência, saber transmitir esses seus exíguos conhecementos.

Na USC há corporativismo suficinte como para sair na defessa dos seus docentes(quem som quem tenhem o mando) ainda que fagam apologia da violência contra a mulher ou da homofóbia, e á contra, as discentes serám perseguidas e mesmo tratadas como “terroristas” quando queiram levar a justiça pola sua mam ainda que só seja por perseguir com simples apupos a esses energúmenos.

Nom som casos isolados, todas as pessoas que sofremos a arrogância do professorado da universidade, vivemos situaçons semelhantes onde a inhorância pedagógica dos docentes leva aparelhada a sua violência verbal e outras represálias como suspensos “ad eternum”, polo que moi poucas discentes ousam enfrontar-se a eles.

Estarei atento a ver que acordam na USC com este novo caso, mas a experiência demonstra que o machista asqueroso sairá indene e quem proteste contra esta arbitrária decissom será acusada de terrorista polo organos corporativistas dos sucesivos governos hipócritas da USC.


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