Vem de confirmá-lo o Instituto Nacional de Estadística, sediado em Madrid, que confirma alguns dos dados mais alarmantes que maneja o arredismo: Galiza pode morrer por extinçom.A hipótese nom é um argumento de ficçom científica, nem um cenário futurista.
Para o INE, existem já 17 concelhos caminho da desapariçom. Som aqueles municípios que tenhem menos de 1000 habitantes, umha cifra que continua a descer; e inteligentemente, as autoridades espanholas aproveitam esta queda para falar da "pouca rendibilidade dos serviços" e dar a estocada final os núcleos. O Estado nom assiste o moribundo e, antes disso, pensa na eutanásia.
A lista encabeça-a o concelho buronês de Negueira, e seguem-lhe invariavelmente aquelas outras áreasesgrévias da montanha oriental: Ribeira de Piquim ou Triacastela. Tampouco se salvam as áreas montanhosas do sul, como Chandreja de Queija, Sam Joám de Rio ou Vilarinho de Conso. O concelho de Teixeira oferece uns dados bem significativos, dado que passou dos 2000 habitantes do ano 1970 (apesar da sangria migratória dos 60) aos 479 da actualidade, dos quais 259 som reformados.
Os serviços vam caminho de nom existir nestes núcleos, como revelou a polémica, dessatada em semanas passadas, sobre a liquidaçom de comedores escolares em localidades como Doiras. O mesmo se pode dizer das linhas de transporte, ou dos acessos às novas tecnologias da informaçom. Reforçando esta tendência, há salientar umha mudança de valores, consumada na última década, que valoriza apenas o mundo urbano, reflectido continuamente na mídia, e concebe o espaço rural só como área de recreo do fim-de-semana, fazendo impensável para a mocidade umha vida na aldeia