A CIG-Ensino denunciava, ao inicio deste curso escolar, que a Conselhería incrementava o número de unidades concertadas com centros privados, aumentando assim os fundos públicos para financiar empresas privadas. Pois bem a este incremento há que somar agora 300.000 euros mais, desta volta adjudicados por médio dumha ordem, publicada hoje mesmo no DOG, de ajudas a centros privados concertados para a atençom ao alunado com necessidades específicas de apoio educativo para o curso 2014/15.
A CIG-Ensino denuncia que esta ordem permite a estes centros contar cunhas dotaçons das que carecem os centros públicos, nomeadamente contrataçom de pessoal complementário: logopedia, fisioterapeuta, ajudante técnico/a educativo/a, psicólogo/a, pedagogo/a, trabalhador/a social, intérprete de língua de signos e cuidador/a; reparaçons, mantimento e obras ou instalaçons menores de quantia nom superior ao 15 % da ajuda e compra de material específico ordinário nom inventariável.
Para a CIG-Ensino nom deixa de ser revelador que estas convocatórias se adjudiquem sempre em período nom letivo (a convocatória publicou-se o 26 de agosto e a adxudicaçom este 5 de janeiro), para procurar assim o menor conhecimento da comunidade educativa deste destino do dinheiro público.
Ante isto, o secretario nacional da CIG-Ensino, Anxo Louzao, denuncia que "mentres Educaçom prática um recorte sistemático, injustificado e inaceitável no ensino público, suprimindo centros, unidades e professorado, curiosamente, mantém inalterada desde 2012 esta partida econômica que se incrementou naquel ano um 37% respeito do anterior, algo que nom sucede cós fundos e recursos destinados ao ensino público, também no relacionado com necessidades educativas específicas, e que é especialmente denigrante num curso que se iniciou precisamente co recorte drástico na dotaçom de pessoal de orientaçom e professorado de Pedagogia terapêutica e Audiçom e linguaje".
A subvençom destinada a estes centros ascende este curso a 300.000 €, 50 milhóns das antigas pesetas, sendo 287.534 € para os centros de Infantil, Primaria e Secundaria e 12.466 € para os de FP, e tratasse de partidas que complementam os concertos que já recolhem de por si quantidades destinadas a estas necessidades especificas, permitindo a estes centros privados contar com serviços, modificar instalaçons e contratar pessoal que os centros públicos, nem sequer os de Educaçom Especial, podem prestar ou contratar. Estamos pois ante um caso flagrante de discriminaçom em favor do ensino concertado.
Para a CIG-Ensino, o feito de que a Conselharía de Educaçom convoque este tipo de subvençons, que venhem incrementar os fundos destinados ao ensino privado, é unha "provocaçon" e um "escândalo" ante os contínuos recortes que está a sofrer o ensino público.