1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 (0 Votos)

281014 forafeijoGaliza - Diário Liberdade - O passado dia 23 de outubro, o presidente da Junta da Galiza, Alberto Núñez Feijóo, acodia à Faculdade de Matemáticas da USC para inaugurar a XV Conferência de Decan@s de Matemáticas de Espanha, que por esta volta celebrava-se na Galiza.


 O estudantado mais consciente decidiu recebê-lo expressando o nosso profundo rechaço às suas políticas, submissas e idênticas às do governo espanhol, e a todo o que ele e a sua equipa representam: precariedade, impossibilidade de aceder ou continuar os nossos estudos, espanholizaçom do nosso ensino, impotência para atopar um trabalho (já nom digamos para que este seja digno), imposiçom dos roles de género, etc. Em resumo, as razons para demonstrar que nom aceitamos nem aceitaremos o modelo educativo ao que nos destina Núñez Feijoo sobram.

Sobre as 16h, arredor dum cento de estudantes concentramo-nos às portas da dita faculdade com pancartas nas que se lia "Fora Feijoo da USC", e berramos consignas contra a sua presença. O presidente da Comunidade Autónoma Galega finalmente nom entrou ao centro de ensino onde estava prevista a sua intervençom, o qual valorizamos como umha grande vitória estudantil. Mas quando este marchava, @s que lá estávamos concentradas continuamos com a nossa protesta na rua pola que se estavam dirigindo ele e os seus cúmplices. Foi entom quando o seu corpo de segurança reacionou mediante duras agressons às/aos jovens argumentando proteger a integridade do seu chefe, a qual nom estava em risco por muito que queiram utilizá-la como motivo das agressons. Vári@s de nós fomos golpead@s sem qualquer motivo aparente, e mesmo provocad@s para que lhes seguíssemos o jogo, recebendo dos "matons" palavras como "cobardes" e animando-nos com gestos a que respondêssemos.

Se nos pode parecer totalmente fora de lugar a atuaçom dos guarda-costas de Feijoo, que engadem violência física à estrutural que já sofremos de antemao, atopamo-nos com que ao dia seguinte o conselheiro de Educaçom da Galiza, o também presente lá Jesús Vázquez, tachava a nossa legítima protesta de fascista. Resulta irónico que, quem está a aplicar umhas medidas e políticas que nos trazem à memória velhos tempos (cuja ideologia semelha que nunca desapareceu), no-lo chame às/aos estudantes que nom nos resignamos aos seus recortes, adoutrinamento, discriminaçom, miséria; é, por tanto, um insulto e umha provocaçom que só procura criminalizar ao estudantado de extraçom popular e pôr à opiniom pública na nossa contra. Vázquez pede condena para nós, o qual nom deixa de ser umha hipocrisia de quem sim deveria de ser castigado polas condiçons de vida às que nos conduz, cumprindo ele um papel de negador do direito d@s estudantes galeg@s a um ensino público na nossa terra. O conselheiro exige, numha clara declaraçom de intençons, que as faculdades aumentem a sua pressom e os seus métodos de choque contra nós.

Também Feijoo se soma ao carro da criminalizaçom, afirmando que a Galiza "nom é assim". Nós acreditamos que na Galiza, a maioria social oprimida, sim que "é assim"; porque sabemos que nom o aceita, que quer que podamos ter acesso a um ensino público e de qualidade, e que apoia as nossas reclamas. Entendemos que quiçá a Galiza que sinala som os seus referentes políticos, som quem eliminárom toda disidência política anos atrás. Parece que os governos galego e espanhol atuais tenhem a mesma misiom: ocultar e criminalizar qualquer resposta ao seu criminoso sistema.

foraPor último, desde AGIR queremos expressar o seguinte: o fascismo é aquele que emana visivelmente das políticas do PP, é aquele que envia aos seus sicários para agredir a estudantes que manifestamos publicamente o nosso rejeitamento a quem nos nega a possibilidade de ter umha educaçom digna. O papel dos médios do sistema volta ser chave para deixar à vítima como o verdugo. Mostram-nos como radicais irracionais, como pessoas perigosas que agimos sem qualquer coerência, intentam isolar a nossa protesta da vontade maioritaria do povo galego que exige um cámbio real já, e evitam mencionar que o acontecido há uns dias é umha resposta às agressons que sofremos dia trás dia @s estudantes galeg@s. As palavras dos responsáveis da nossa ruína só reafirmam o nosso compromisso com um ensino democrático, popular, anti-patriarcal, galego e de qualidade. Espanha, o Capital e o Patriarcado eram representados a passada quinta-feira por Feijoo e Vázquez; estamos segur@s de ter-nos manifestado de jeito coerente, e o único que achamos punível som as agressons por parte dos seus mercenários às e aos jovens que quigemos pôr de manifesto um rotundo NOM ao fascismo na universidade. Consideramos que rejeitar aos culpáveis na Galiza da nossa miséria nom é qualquer delito, mas o nosso dever.

Ficamos com o verdadeiramente importante, a vitória do estudantado contra os representantes do verdadeiro fascismo na Galiza, e também a sensaçom de que tanta criminalizaçom traduz-se no seu medo medo à nossa consciência.

FORA FEIJOO DA USC !

DEFENDER O ENSINO NOM É DELITO !

 


Diário Liberdade é um projeto sem fins lucrativos, mas cuja atividade gera uns gastos fixos importantes em hosting, domínios, manutençom e programaçom. Com a tua ajuda, poderemos manter o projeto livre e fazê-lo crescer em conteúdos e funcionalidades.

Microdoaçom de 3 euro:

Doaçom de valor livre:

Última hora

Publicidade
Publicidade
first
  
last
 
 
start
stop

Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.

Contacto: info [arroba] diarioliberdade.org | Telf: (+34) 717714759

Desenhado por Eledian Technology

Aviso

Bem-vind@ ao Diário Liberdade!

Para poder votar os comentários, é necessário ter registro próprio no Diário Liberdade ou logar-se.

Clique em uma das opções abaixo.