A convocatória de greve, prevista para 21, 22 e 23 de outubro, foi contestada polas organizaçons da esquerda nacional galega (LEG, AGIR e Comités) por carecer de "trabalho de base" prévio, desconsiderar as "diferenças nacionais existentes entre territórios" e ser "unilateral" por parte da entidade espanhola convocante.
Nom só a maioria das organizaçons estudantis galegas se oponhem à fórmula unilateral da organizaçom estudantil espanhola. Também os coletivos estudantis de esquerda das outras naçons oprimidas polo Estado espanhol denunciam a convocatória do SE, cuja estratégia riscam de "desestabilizadora" para a auto-organizaçom dos e das estudantes de cada povo. Ikasle Abertzaleak (Euskal Herria), SEPC (Països Cataláns), Xunta Estudiante Asturiana (Astúries) e Yesca (Castela) assinam, junto às galegas AGIR e LEG, o manifesto das entidades estudantis das naçons oprimidas por Espanha.
Reproduzimos em primeiro lugar o comunicado emitido a nível nacional polas três entidades estudantis galegas. A seguir, o lançado a nível estatal polas referidas entidades estudantis dos povos oprimidos galego, basco, catalám, asturiano e castelhano.
Nom às greves farsa do Sindicato de Estudiantes
Estas jornadas de greve som convocadas em solitário, de jeito unilateral e sem trabalho de base; sem contar com as diferencias nacionais existentes entre territórios, nem com as organizaçons, assembleias ou coletivos que trabalham diariamente na defesa dum ensino popular. É por isso, umha convocatória fantasma que aparece difundida a partir de cartas com informaçom que chegam aos centros de ensino de todo o Estado e mais anúncios nos meios de comunicaçom. É dizer, umha convocatória unilateral que nom fai nem um mínimo de pedagogia ou trabalho de rua prévio.
O SE é umha organizaçom estatal, que perpetua e defende os podres consensos do feble regime do 78, atuando em todo o Estado dum jeito etéreo e invisível, sem dialogar com as organizaçons nacionais, e sem dialogar tam sequer com o estudantado das naçons oprimidas, que devido à realidade de cada território tenhem calendários mui diferentes dumhas zonas a outras.
Isto leva a negar a Galiza e o resto das naçons como marcos autónomos da luita estudantil, com tradiçons e movimentos fortes e com implantaçom social e territorial. Intentam negar às organizaçons que queremos tombar este regime desde as periferias, e que luitamos polo direito a decidir na nossa terra.
Por outra banda, devemos recordar a cara mais reacionária do SE como foi o passado 20 de novembro, quando na sua própria convocatória de greve deixava a umha parte do estudantado viguês manifestante ser vítima das cargas da polícia.
Por todo isto, as organizaçons estudantis da esquerda nacionalistas e independentista queremos que seja o estudantado galego quem lidere a luita na Galiza face um ensino público, galego, antipatriarcal, democrático e de qualidade
Avante o movimento estudantil galego e das naçons sem estado!
AGIR, Comités, Liga Estudantil Galega
Comunicado Internacionalista perante a greve do Sindicato de Estudiantes
As organizaçons assinantes deste manifesto queremos mostrar o nosso rechaço à nova convocatória de greve estatal de 72 horas que o "Sindicato de Estudiantes" (SE) realizará nas nossas naçons os dias 21, 22 e 23 de outubro. De novo, as organizaçons estudantis de esquerdas e revolucionárias dos povos oprimidos do Estado espanhol denunciamos umhas práticas e dinámicas às que já vimos fazendo frente desde há tempo.
Som muitas as vezes que o nosso trabalho de base diário tivo de conviver com a estratégia desestabilizadora que o SE utiliza para convocar greves em solitário, de forma unilateral; sem contar com nengum dos agentes em luita constante e obviando as linhas tático-estratégicas que cada Movimento Estudantil nacional decidiu adotar dada a conjuntura política. Porém, é este mesmo trabalho o que leva a umha das organizaçons assinantes (o SEPC) a apostar por umha convocatória de greve o dia 23 no Pais Valencià, dado que os tempos políticos requerem umha demonstraçom de força por parte dum movimento estudantil crescente; o qual nom implica que deixemos de denunciar as práticas espanholistas do Sindicato de Estudiantes.
Intenta-se impor um ritmo centralista às organizaçons que trabalhamos de forma constante para construir umha educaçom pública e de qualidade nas nossas próprias naçons. Ademais, estas convocatórias de greve entram em contradiçom absoluta com as necessidades dos distintos distintos processos de emancipaçom nacional. Estes baseiam-se numha aposta firme pola construçom dumha estratégia de coordenaçom, cooperaçom e de unidade popular desde as bases, nos nossos centros e em todos os setores das nossas sociedades, e por parte de todos os agentes em luita que queremos construir umha alternativa real e palpável ao projeto nacional espanhol, capitalista e patriarcal.
É por isso que frente todas estas ingerências, dinámicas destrutivas e alheias à realidade das nossas naçons; fazemos bandeira do internacionalismo como única ferramenta válida de coordenaçom entre os povos: desde a igualdade, o respeito e o apoio mútuo na construçom duns sistemas educativos próprios. Dumha educaçom dos e para os povos.
"Educaçom do povo e para o povo! – #ParaOsPovos"
AGIR
"Educació del poble i pels pobles! – #PelsPobles"
Sindicat d'Estudiants dels Països Catalans
"Hezkuntza herritik eta herrientzat! – #Herrientzat"
Ikasle Abertzaleak
"Educación del pueblo y para los pueblos! – #ParaLosPueblos"
Yesca
"Educación do pobo e para o pobo!-.#ParaOsPobos"
Liga Estudantil Galega
"Educación del pueblu y pa los pueblos! – #PaLosPueblos"
Xunta Estudiantil Asturiana