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310514 religiom aulasGaliza - Praça - [Marcos Peres Pena] 87,5% dos pais e maes que participárom no referendo organizado polo coletivo Somos Parte no IES Cacheiras (Teio) rejeitou que a religiom tenha valor académico nos currículos.


 

Quer dizer, contar, como o resto das matérias, para questons como o acesso ao ensino superior ou para a adjudicaçom de bolsas, e 74,5% opugérom-se a que compartilhe horário com outras matérias. É a segunda vez que se realiza umha votaçom deste tipo, depois de que em começos de abril decorresse no CEIP Os Tilos, com resultados semelhantes. Ontem votou-se no CEIP a Ramalhosa, também no concelho de Teio.

O coletivo Somos PartePlataforma de Pais e Maes por um Ensino Público Democrático que consideram que as decisons que atingem à educaçom dos filhos devem contar com o consenso de toda a comunidade educativa, salientou a rejeiçom maioritária à presença da religiom nas escolas públicas, e a necessidade de que os pais e maes podam opinar sobre algumhas das mudanças mais importantes e polémicas introduzidas pola LOMCE. O coletivo quer estender estas votaçons a centros de ensino de toda a Galiza, um processo em que venhem trabalhando desde há uns meses e que esperam levar a cabo o vindouro ano letivo. 

No referendo participaron 214 pais, maes ou tutores legais dos 645 alunos, ainda que muitos deles têm vários filhos estudando no mesmo centro e só votárom umha vez. A votaçom realizou-se ao longo de toda a semana passada no mesmo centro de ensino, no qual foi colocada umha urna fechada e precintada. Os votos eram nominais (tinham que ir identificados com os nomes e apelidos dos pais e maes, o número do DNI e assinados) e o reconto foi verificado pola juíza de paz de Teio, Rosa Gomes Límia.

Há umhas semanas Cónchi Garcia, umha das porta-vozes de Somos Parte, sinalaba em entrevista com Praça Pública que "queremos trasladar estas mesmas perguntas a outros centros de ensino da Galiza, para ter umha resposta global, que seja representativa a nível galego" e explicava que "contatamos já algumhas Anpas, e outras contatárom directamente conosco interesando-se polo tema, mas queríamos concluir esta primeira experiência para aprender, solucionar erros, e ter um modelo de funcionamento que mostrar".

Cónchi García sublinhava, aliás, que Somos Parte "non está vencellada a ningún grupo ideolóxico, somos unha plataforma de pais e maes, cada um com a súa ideoloxía" e engade que nin sequera fan campanha "a favor ou contra nengumha medida em concreto". "Nós queremos fazer aquilo que a administraçom nom fijo: consultar aos pais e maes que é o que querem, que é o que pensam que é mellor para os seus filhos e filhas. Queremos saber que opina a comunidade educativa a respeito destas normas que vam entrar em vigor e a respeito doutras. Trata-se de democratizar o sistema, e de trasladar à administraçom o que pensam os pais e maes", concluia.

 


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