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270113 manif27Galiza - Diário Liberdade - Apesar da forte chuva que durante toda a manhá caiu sobre a capital da Galiza, a praça da Quintá encheu-se ao meio-dia com milhares de pessoas em defesa de um ensino em galego e contra a imposiçom espanhola.


Para hoje domingo estava convocada umha mobilizaçom muito plural, a partir da iniciativa da plataforma Queremos Galego, mas com participaçom de dúzias de coletivos de todo o tipo: culturais, estudantis, sindicais, feministas, pedagógicos, políticos, juvenis, etc, com o desafio de igualar anteriores manifestaçons massivas em defesa do idioma da Galiza.

O desafio foi ganho por milhares de manifestantes que enchêrom a praça da Quintá apesar das difíceis condiçons atmosféricas, com forte chuva como dificuldade acrescentada ao escasso eco mediático dos meios do sistema, colaboradores da política de extermínio lingüístico que as instituiçons espanholas protagonizam no nosso país.

Um grande pluralismo, difícil de encontrar noutro tipo de manifestaçons, caraterizou a manifestaçom de hoje, com a imposiçom da filofranquista Lei Wertz contra o ensino galego como pano de fundo. Tanto a esquerda revolucionária e nacional galega nas suas diferentes variantes, como forças de tipo reformista e institucionais aderírom a umha convocatória da qual só se desmarcou claramente o governante Partido Popular.

Além das bandeiras da Galiza, na animada e colorida manifestaçom vírom-se faixas de coletivos normalizadores como a MNL; estudantis como a LEG e Comités; políticas como o BNG, Anova e IU; juvenis como Adiante e Isca; sindicais como a CIG; pedagógicas como a Nova Escola Galega, de mulheres como MNG... a lista é muito ampla.

Alta participaçom no Bloco Laranja do reintegracionismo de base

Também o reintegracionismo visibilizou a sua presença e compromisso social em defesa do idioma nacional galego. Duas faixas seguradas por representantes de movimentos e coletivos de diferente tipo estivérom representados na marcha. Renunciando às próprias siglas, comparecêrom centros sociais como a Gentalha do Pichel, a Fundaçom Artábria, a Revolta, Arredista, Lume!, Faísca, Gomes Gaioso, Fuscalho, Coletivo Terra... outras associaçons como AMAL, Amigas da Cultura, A Velha na Horta, Buril, SCD do Condado, Instituto de Estudos Célticos, Associação Pró Academia... juvenis como Briga e AMI; políticos como NÓS-Unidade Popular e Partido da Terra; estudantis como AGIR; meios de comunicaçom alternativos como Galizalivre e o nosso Diário Liberdade... Como já temos informado, a AGAL participou com um grupo próprio e diferenciado.

No fim da manifestaçom, o Centro Social do Pichel acolheu um jantar com participaçom de manifestantes, principalmente do Bloco Laranja em que também se inseriu a própria Gentalha.

Umha luita em que ninguém sobra

Apesar da importante visibilidade do reintegracionismo de base agrupado no Bloco Laranja, os meios de comunicaçom do sistema, e inclusive alguns alegadamente "alternativos", preferírom silenciar essa presença organizada e construtiva do reintegracionismo, restando assim nas suas crónicas e galerias de imagens umha parte importante da pluralidade existente na mobilizaçom de hoje.

Talvez isso seja o esperável em funçom das habituais manipulaçons de alguns e das tendências sectárias de outros mas, de qualquer maneira, a galeria que a seguir disponibilizamos, contrariamente às que já circulam na maioria dos meios atuantes na Galiza, sim incorpora fotos do Bloco Laranja em que o próprio DL se integrou. Tentamos compensar a censura doutros e, em simultáneo, reproduzimos a maior parte de faixas de coletivos presentes na manifestaçom. Os que nos foi possível fotografar e os que difundírom imagens próprias nas redes sociais e webs de referência.

Se há umha luita que deve ser dada em comum e sem exclusom de nengum dos setores sinceramente comprometidos na mesma, essa é a luita pola língua.

Eis a galeria que vos propomos. Se algum coletivo se sentir excluído, é só mandar umha foto para a completarmos.

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