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280912 lomceGaliza - Agir - A organizaçom estudantil da esquerda independentista AGIR quer fazer públicas as seguintes consideraçons a respeito do anteprojeto da Lei Orgânica de Melhora da Qualidade Educativa (LOMCE) aprovado polo Conselho de Ministros espanhol a passada sexta-feira 21 de Novembro:


1º Esta nova reforma educativa demonstra que os ataques do Partido Popular ao ensino público nom som derivados dumha crise da contabilidade pública senom resultado dumplano estratégico de transformaçom do ensino público em parâmetros ideológicos e de sumissom às necessidades do grande capital. O ensino está a ser desmantelado nom pola situaçom de crise senom pola impossibilidade do Estado Espanhol de ser outra cousa em Europa que fornecedor de mao de obra barata. 

2º As crises económicas acostumam vir acompanhadas dumha crise no sistema de dominaçom e nos valores dominantes, e esta crise estrutural do sistema capitalista está-o a corroborar. A reforma educativa vai significar que o 65% do curriculum educativo dos e das estudantes galegas vai ser definido diretamente polo governo espanhol, eliminando qualquer rastro da nossa história e do conhecimento endógeno do nosso pais dos liceus da Galiza. Isto é o que se agocha detrás do fomento das Matemáticas ou a Língua Espanhola, o ensino como reproduçom da ideologia dominante, da sacrosanta Unidad de Espanha. 

3º A inclusom de 4 revalidas entre a Primária (embora nom assumam tal nome) e a Secundária é umha das maiores aberraçons pedagógicas que um sistema educativo poda padecer. substituiçom dum ensino interativo, diverso e completo pola simples memorizaçom de conhecimentos significa analfabetismo funcional e acritcidade perante o poder e as mudanças. Ao tempo, com a reduçom de recursos públicos para o ensino, isto vai supor a necessidade dum aumento das horas letivas em académias ou diretamente nos centros privados, pola impossibilidade de obter em aulas super-lotadas os conhecimentos suficientes para superar ditas revalidas.estudantado de ambientes estruturados e economicamente abastados avançará, e aquele pertencente ao povo trabalhador ver-se-á abocada à precarizada Formaçom Professional. 

4º Falamos de precarizada Formaçom Professional porque o chamado fomento desta via educativa nom é tal. Em primeiro lugar porque se cria um Formaçom Professional Basica que nom é senom o caixom desastre ao que o sistema enviará todos aqueles estudantes com dificuldades para superar a ESO, condenando-os a um futuro de precariedade a serviço do mantimento dos privilégios do Capital, sem possibilidade de sacar o titulo de Educaçom Secundária ou aceder a um Ciclo Meio de FP. E a Formaçom Professional de Ciclo Meio e Superior também se véu precarizada pois a adopçom do "modelo alemá" impede umha correta transiçom entre a FP e a Universidade ao tempo que o único novo que aporta é mao de obra grátis para a patronal, esquecendo que em Alemanha ditas praticas som pagadas. 

5º O projeto educativo histórico da direta espanhola baseia-se singelamente em reduzir o tempo de escolaridade. E está reforma consegue-o através das revalidas e da FP-Bassica mas também devido à adianto da escolha curricular entre Bacharelato e FP aos 15 anos, aumentado a formaçom especifica desde entom e transformando o Bacharelato em algo mui distinto a umha educaçom secundária universalizada. Igual se pode dizer da Universidade, da qual se elimina a seletividade como prova universal, mas além de criar-se umha revalida para aprovar Bacharelato, abre-se a porta a criaçom de provas de acesso em cada universidade em consonância com o novo modelo de competividade da instituiçons universitárias polos recursos

6ª Ao tempo esta modificaçom legal ataca cara a eliminaçom as competências educativas das Comunidades Autónomas, dentro da lógica centralizadora impulsada polo governo de Mariano Rajoy. Elimina-se qualquer possibilidade de mudança do sistema educativo dentro do estreito marco autonómico galego, sejam quais forem as possibilidades de governo depois do 21 de Outubro. O movimento estudantil só conseguirá transformar a sua realidade em ligaçom com movimento popular que aspira a superaçom global deste

7º Em definitiva, o Estado Espanhol pretende empobrecer em termos absolutas à sua populaçom e o ensino é um campo mais de batalha na sua intençom. É hora de que o estudantado galego saia à rua a defender o seu futuro, nós comprometemo-nos humildemente analisar com mais calma esta reforma, a agitar, a convocar, a organizar, a dedicar todos as nossas pequenas forças a criar um vasto movimento de protesto estudantil que faga dar marcha atrás à destruiçom do ensino público.

Foto: PeCL


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