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230815 capGaliza - Praza - [David Lombao] A temporalidade é um dos traços característicos da maior parte do emprego criado nos últimos meses, tanto no conjunto do Estado espanhol como na Galiza.


 Assim, por exemplo, os empregos temporários do Verão supuseram 70% da descida das inscrições nos centros de emprego registada em julho e também estavam por trás do bom dado da EPA, que mostrou ademais como a população activa galega seguiu a descer. Junto à temporalidade e os baixos salários outra das componentes desta nova precariedade é o aumento das jornadas parciais que boa parte do pessoal tem que assumir por não ter outra alternativa de trabalho, embora deseje uma jornada completa. Esta é a situação em que se encontram mais de 100.000 pessoas no País, segundo os dados mais recentes.

As bases de dados do Instituto Galego de Estatística reflectem que em meados deste ano até 103.300 pessoas estavam a trabalhar na Galiza a jornada parcial por não encontrarem emprego a jornada completa. Trata do dado para além da série histórica e da segunda vez consecutiva em que este número ultrapassa as 100.000 pessoas, o que vem acreditar a consolidação da tendência segundo a qual não aumenta o emprego, repartindo-se unicamente entre mais trabalhadoras e trabalhadores.

Uma olhadela atrás para a última média década confirma também esta fotografia. Não à toa, o número de pessoas que trabalham a jornada parcial por não ter alternativa praticamente duplica a quem se encontravam nesta situação em meados de 2009, quando eram algo menos de 54.000 pessoas. Entretanto, a população que trabalha com jornada parcial por não desejar um emprego a tempo completo mantém-se estável em torno das 10.000 pessoas e mesmo baixou um pouco nestes anos.

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Os cuidados seguem a condicionar mais o trabalho das mulheres

Além da precariedade laboral que sofrem estas 100.000 pessoas -que supõem arredor de 10% da população activa galega- estes dados permitem observar também como os cuidados de infância e idosos e as obrigações pessoais e familiares em geral seguem a condicionar em maior medida a vida laboral das mulheres enquanto praticamente não afectam à dos homens. Ainda que os números totais de pessoas que decidem trabalhar a tempo parcial para se dedicarem aos cuidados tenha baixado durante estes anos, o mesmo não se verificou ainda entre as mullleres.

Os números mais recentes indicam que na Galiza há case 17.000 mulheres que renunciaram a trabalhar a tempo completo por téren que dedicar uma parte de cada dia a estas tarefas de cuidado. Enquanto, o número de homens que o faz não chega aos 1.000. No ano 2009 eram uns 2.200 homens os que tinham jornada parcial por esta razão, enquanto que o número de mulheres se aproximava de 30.000.

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Os cuidados som, precisamente a segunda razão mais frequente à que aludem as pessoas questionadas pelo motivo da sua jornada laboral parcial. Durante estes anos desceu significativamente o número de pessoas que trabalham a tempo parcial a causa de estar seguindo cursos de ensino ou outro tipo de formação. A doença ou incapacidade própria manteve-se durante todo o período analisado como a última causa para não trabalhar a tempo completo.

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