Na tarde da sexta-feira 12 de dezembro, vários milhares de pessoas (10.000 segundo o comité de empresa) manifestárom-se na Corunha em apoio ao pessoal de Alcoa na sua luita contra o fechamento das fábricas da multinacional metalúrgica, que provocará o despedimento coletivo nos inícios do próximo ano de 400 pessoas na cidade galega e outras 400 em Avilés (Astúrias). Desde a rua exigiu-se ao governo umha soluçom para o problema energético gerado pola taxa de interrompibilidade que Alcoa nom conseguiu na primeira poja, e que provocará o fechamento devido ao elevado custo da eletricidade se nom se realizar umha segunda poja favorável à multinacional. Aliás, a fábrica de Sam Cibrao ficaria também sob ameaça de liquidaçom.
Pessoal da central asturiana e marinhá deslocou-se à Corunha para participar nesta mobilizaçom, a segunda convocada com o objetivo de exigir umha soluçom a este conflito laboral após a decorrida no dia anterior em Avilés, à qual assistirom por volta de 15.000 pessoas. Também tivérom presença trabalhadores/as da fábrica de armas, de Sargadelos, de Celsa e de Ferroatlántica. O percurso foi iluminado polo lume de várias bengalas, e pudérom-se escuitar palavras de ordem como "isto é umha guerra, Alcoa nom se fecha" e "Soria escuita, Alcoa está em luita" (em referência ao Ministro espanhol da Indústria, José Manuel Soria).
No fim da manifestaçom, foi lido um comunicado no que se destacou a necessidade de revisar o sistema elétrico e de adjudicaçom porque, como se lembra desde a CIG, "o atual modelo nom garante a permanência das grandes indústrias consumidores de energia nem dos empregos que gera", e poderia afetar outras empresas como Megasa ou Ferroatlántica. Também se fijo referência à possibilidade de implantar umha tarifa elétrica galega com preços mais baixos, desde que a Galiza é produtora e exportadora de eletricidade sem contraprestaçom nengumha.
Foto: CIG