Um dia no que os sindicatos maioritários, vendidos ao sistema, saem à rua a converter a gente em números, a fazer a sua procissom e a dar o seu discurso, nós, a mocidade consciente temos que manter acesso o facho, temos que dar sentido a umha luita.
A classe trabalhadora é um símbolo de uniom e luita. Hoje precisamos a uniom e a irmandade na luita, precisamos formar laços sólidos para rematar com o sistema capitalista. Precisamos conscienciaçom contra a dependência política e económica.
Nom sairemos às ruas pedindo trabalho, que este aumente significa que a exploraçom de recursos tem que aumentar em um 1200%, à margem disso nom entendemos o trabalho como um fim em si próprio, entendemos o trabalho assalariado como umha forma de perpetuar o deserto, como umha forma de escravidom, em palavras de Marx: "O trabalho é em essência a atividade nom livre, nom humana, nom social, determinada pola propriedade privada e que cria a propriedade privada. A superaçom da propriedade privada só será umha realidade quando seja concebida como a superaçom do trabalho."
O capitalismo é o sistema mais dependiente da historia, em quanto deixa de haver petróleo, deixa de haver indústria e deixa de haver trabalho, é umha parêntese na história que está chegando ao fim, as suas categorias mais basilares como o trabalho, o valor e a mercadoria, som categorias históricas e nom eternas, assim como vinherom o mundo serám algum dia superadas, e se isso vai acontecer, como será o que o substitua?
"(...)Nom luitamos só pola obreira despedida hoje senom também pola labrega em que se converterá amanhã e polas filhas que também dependerám da terra para subsistirem, como dependeu a imensa maioria da nossa espécie durante a prática totalidade da sua história. Isso implica aperceber-se de que o gasóleo que hoje gasta a fabrica em que trabalha esta operária, se calhar era melhor conservá-lo para o trator que cultive o pam que ham comer as netas, ou para a ambulância que leve a filha a um hospital, ou simplesmente a bomba que subministre áuga à casa(...)" Manuel Casal Lodeiro.
Em pé!