A deterioraçom da situaçom laboral no setor foi novamente contestada nas ruas de Ferrol, com umha concentraçom que cortou o tránsito nas redondezas do estaleiro, na avenida de Esteiro e na Estrada da Trincheira, ardendo três fogos de pneus e provocando densas colunas de fumo, negros como o futuro laboral de milhares de ferrolanos e ferrolanas.

Também em Fene, o pessoal do estaleiro saiu à rua como parte da jornada de luita parcial em defesa do naval. A paralisaçom do tránsito e as mobilizaçons prolongárom-se durante duas horas, provocando um colapso na zona compreendida entre o bairro de Esteiro e a rotunda de acesso a Carança e a Gándara.

Representantes dos operários e das operárias responsabilizárom os governos espanhol e autonómico galego (ambos em poder do PP) pola deriva de precarizaçom e destruiçom de emprego que sofre a construçom naval em Trasancos. 

O incumprimento, umha após outra, das promessas constantes dos governos do PP, como no passado do PSOE, levam a umha situaçom insustentável milhares de famílias da Terra de Trasancos, no noroeste da Galiza.

Na jornada de hoje nom houvo resposta repressiva das forças de ocupaçom espanhola, mas o clima continua a aquecer no setor perante a falta de respostas dos governos. Centenas de postos de trabalho continuam a perder-se de maneira constante sem perspetivas de nengum tipo. Estima-se em 2.200 o número de postos de trabalho destruídos nas auxiliares nos últimos meses, restando já só 1.900, enquanto Núñez Feijó viaja polo México pola segunda vez, sem nengum resultado concreto conhecido.

Assim sendo, todo aponta para novas açons de luita operária, imprescindível para evitar a destruiçom de um dos setores fundamentais do tecido produtivo do noroeste galego.

Foto 1: Diário Liberdade. Foto 2: Diário de Ferrol. Foto 3: Susete.