Como já se tem comentado, no 14-N verificárom-se novas formas de exercer a repressom. Evitárom-se cargas policiais e detençons na medida do possível, ainda que também as houvo (em menor quantia) e as forças repressivas dedicárom mais esforço a identificar pessoal. Como era de esperar, as multas acabárom chegando aos domicílios das pessoas identificadas.
Parece que o governo espanhol chegou à conclusom de que a repressom económica é muito mais eficaz a nível coercitivo e nom tem o impacto visual das cargas policiais, que aliás geram rejeitamento na maioria da populaçom e, por cima, deterioram a imagem da polícia que mesmo podem ter muit@s manifestantes. Este tipo de repressom é mais seletiva, nom gera vítimas "colaterais" e isola à pessoa repressaliada responsabilizando-a pessoalmente dos danos pretensamente causados ou dos delitos ou faltas pretensamente cometidas.
No caso do militante de NÓS-UP, Ramiro Vidal Alvarinho, umha multa de 300 euros constitui umha puniçom verdadeiramente gravosa, toda vez que é um desempregado crónico que só conseguiu na sua vida laboral empregos em precário ou diretamente clandestinos e que dificilmente tem essa quantia disponível num mês. A isto há que lhe somar o facto de que o Estado espanhol já lhe reclamava 281 euros por cobrar "indevidamente" umha mensualidade de um subsídio, com o que este ato de repressom deixa ao nosso companheiro numha situaçom complicada.
De novo a criminalizaçom e a repressom som a resposta de um Estado que lhe declarou a guerra aberta à classe trabalhadora. Que se mudem as pancadas a golpe de porra pola asfíxia económica, nom significa que a repressom se suavice, em todo caso refina-se para fazer-se mais eficaz. À parte de chamar aos setores mais conscientes da classe trabalhadora à solidariedade com este companheiro e com todas as pessoas repressaliadas, temos que reafirmar-nos em que a luita é o único caminho e que por dura que for a repressom, a rendiçom nom é umha opçom e apenas cabe como horizonte a vitória.
Viva a luita da classe operária!!!
A luita é o único caminho!!!
Viva Galiza livre, socialista e nom patriarcal!!!