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021012 foremccooencerro1Galiza - Diário Liberdade - Trabalhadores/as denunciam que CCOO quer impor as suas condiçons no ERE e falta de vontade para salvaguardar "a dignidade" de todas as partes implicadas.


Poucas horas após terem se encerrado no local que o sindicato espanhol possui em Sam Láçaro chegou a resposta que foi negada aos trabalhadores e trabalhadoras durante toda a semana anterior. Porém, esta só serviu para confirmar que a fundaçom Forem ('Fundación Formación y Empleo Miguel Escalera'), do sindicato amarelo CCOO, o que quer é aplicar a reforma laboral do PP e a patronal.

Na sequência do acontecido, as cerca de 30 pessoas que permaneciam 'ocupando' o local decidírom desconvocar o protesto.

Os cortes de fundos que para 2013 aplicará à formaçom laboral o governo espanhol som incontestáveis, e poderám reduzir em 80% a oferta formativa para o próximo ano, segundo fontes do Serviço Galego de Emprego. Baseando-se nessa realidade patente que afetará a Forem, a proposta do quadro de pessoal da fundaçom foi de "aplicar um ERE de reduçom de jornada" que permitiria reduzir os despedimentos diminuindo ainda as despesas da entidade e, caso estes existirem apesar dessa medida, que sejam pagadas "indenizaçons dignas".

Porém, a negativa de CCOO a aceitar a mediaçom confirma a sua aposta: ERE extintivo para 24 pessoas e indenizaçons de 20 dias por ano trabalhado, com um máximo de doze meses. Isto é: o que dita a última reforma laboral do ultradireitista Mariano Rajoi. Esta vez aplicada por um sindicato que a cada dia que passa fai mais parte do aparelho do capital e menos das ferramentas de defesa das classes trabalhadoras.

O comité de empresa de Forem-CCOO explica assim o acontecido no comunicado recebido polo Diário Liberdade:

"A assembleia de trabalhadoras-es de Forem Galiza comunica que às 12:30 do dia de hoje recebeu a resposta por parte da direçom de Forem-CCOO sobre a solicitude de promover Procedimento de Mediaçom. A resposta por parte da direçom foi rejeitar esta medida que poderia supor uma soluçom ao conflito enquistado desde o primeiro momento do início da negociaçom e que esta rematara com a ideia de que nenhuma das partes perdeu, mantendo a dignidade que todas as pessoas trabalhadoras merecemos.

Volta a resultar paradoxal que o próprio sindicato CCOO que foi pioneiro em pôr em funcionamento este tipo de instrumentos de resoluçom de conflictos por via extrajudicial, seja o primeiro em NOM utilizá-las com os seus próprios trabalhadores

Todo isto indica, novamente, a falta de "intuito" de negociação por parte da empresa e possivelmente a vontade de "impor-nos um ERE" com as suas condiçons, sem ter em conta os principais critérios propostos pola assembleia das pessoas afectadas.

Perante esta negativa e vendo que nom estamos a ser escuitados de nengumha das maneiras, a assembleia decidiu desconvocar o encerramento que mantinha nos locais do SN de CCOO,

Hoje é a última reuniom com a direçom de Forem às 16:30.

Mais uma vez perdem as pessoas trabalhadoras!!!!"

Fotos: Trabalhadores/as de Forem-CCOO para o Diário Liberdade.

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[02/12, às 12:10 h] Despedidas por CCOO aproveitando a reforma laboral mantenhem ocupada a sede

Os trabalhadores e trabalhadoras da fundaçom Forem, dependente do sindicato amarelo CCOO, denunciam que a entidade tenta despedi-las aplicando a reforma laboral aprovada polo ultradireitista Partido Popular há poucos meses.

O conflito laboral, no qual os e as despedidas apontam que CCOO está a despedi-las em previsom de perdas económicas que ainda nom se produzírom, tem derivado na decisom tomada na tarde de ontem polas pessoas afetadas de se fecharem no local central da sucursal na Galiza de CCOO (em Sam Láçaro, em Compostela) "à espera da resposta de CCOO e da direçom da fundaçom", que ainda nom aconteceu, tal como indicavam ao Diário Liberdade.

O quadro de pessoal afetado explica que "na quarta-feira passada a assembleia de pessoas trabalhadoras, perante a falta de negociaçom, acorda solicitar início de Procedimento de Mediaçom através do Conselho Galego de Relaçons Laborais, comunicando esta decissom à empresa" em duas ocasions. A repetida ausência de resposta tem conduzido à situaçom atual.

021012 foremccooencerro2Às 12:00 h da terça-feira (02/10) cerca de 30 pessoas permanecem na sede de CCOO em Sam Láçaro, e "vamos continuar encerrados/as até que haja umha soluçom ou polo menos vontade de resolver a situaçom" -explicam. Esta tarde há umha reuniom entre trabalhadoras/es e empresa (já prevista no calendário de negociaçom) na que desejam que haja algum avanço.

CCOO "mantém a intençom de aplicar um ERE extintivo a parte do pessoal e aplicar a última reforma laboral" do PP, explicárom as pessoas encerradas esta manhá ao Diário Liberdade. Criticam que nom haja resposta sobre o assunto apesar de que o próprio sindicato é artífice da criaçom do Procedimento de Mediaçom que agora desprezam.

A proposta do quadro de pessoal de Forem é de "aplicar um ERE de reduçom de jornada" que permitiria reduzir os despedimentos e, caso estes existirem apesar dessa medida, que sejam pagadas "indenizaçons dignas".

Assim, os trabalhadores e trabalhadoras da fundaçom Forem, dependente do sindicato amarelo CCOO, denunciam que a entidade tenta despedi-las aplicando a reforma laboral aprovada polo ultradireitista Partido Popular há poucos meses. Reforma laboral que, aliás, tem sido criticada e teoricamente combatida polo sindicato, no que sem agora se demonstra mais umha manobra estética. Mesmo o Secretário Geral de CCOO, Ignácio F. Toxo, chegou a justificar a aplicaçom da reforma laboral às pessoas despedidas, indicando que os só 20 dias de indenizaçom por ano trabalhado "já estavam previstos no Estatuto dos/as Trabalhadores/as".

 


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