A taxa de desemprego supera na Galiza 20% da populaçom ativa e atinge cotas históricas, com cerca de 266.000 pessoas sem trabalho no primeiro trimestre. Som 25.200 desempregados mais que no anterior trimestre. E quase 40.000 mais que há um ano. O número de desempregados na Galiza vai em constante aumento e em paralelo à aplicaçom de reformas laborais e cortes sociais. Além diso, as medidas de precarizaçom do trabalho nom destruído completam um cenario laboral na Galiza do mais preocupante.
Os dados mostram que nestes três meses o emprego na Galiza foi destruído a um ritmo de vertigem. Em média entre janeiro e março foi de 280 novos desempregados a cada dia no nosso país, umha cifra inimaginável há uns anos mas que decontado pode ser superada nos vindouros trimestres.
A EPA do primeiro trimestre situa a província de Ponte Vedra como a mais afectada polo desemprego, con mais de 25 por cento de desempregados, seguida de Ourense, com 20%, Corunha, com 17,5% e Lugo com 15,6 por cento.
A CIG já fijo umha análise dos dados da EPA deste primeiro trimestre. A central nacionalista pergunta-se "se a pretensom do governo do Partido Popular é deixar ficar a milhares de trabalhadores (milhons no estado) na indigência". Emquanto o incremento do desemprego é galopante os orçamentos do estado reduzem a verba orzamental destinada às pessoas desempregadas em torno a 5,5%, ainda quando o próprio governo estatal estimava que o número de pessoas desempregadas cresceria em 631.100 no conjunto do estado. Estimaçom que depois de se conhecer os dados do primeiro trimestre já nom tem nengum valor.
A central sindical considera que “é inadmisível” que neste palco “seja aceitado de antemao um nível de desemprego de tal magnitude, que nom seja tomada nengumha medida com o intuito de travar esta lacra social que está a deixar um quarto da populaçom -sem esquecer as persoas que dependem destes empregos- numha situaçom de total desamparo e sem esperanças cara ao futuro”.