Perguntas para este 1º de Maio
1. O 1º de Maio comemoramos a Greve Geral de Chicago, em 1886, pola reduçom da jornada laboral. Há mais de um século, as trabalhadoras e os trabalhadores pediam trabalhar menos. Se a produtividade desde aquela medrou e continua a medrar exponencialmente (cada vez se necessita menos trabalho para produzir o mesmo), por que nós seguimos choiando tanto como os nossos bisavós?
2. Se a felicidade humana sempre se baseou no tempo livre, nas relaçons sociais e pessoais, na tranquilidade, na saúde, na cultura, nas artes, na natureza... como conseguirom atar-nos a esta cadeia de trabalho e consumo infinitos? Por que a publicidade, essa indústria que existe para fazer-nos sentir que para ser felizes necessitamos comprar, é um dos negócios que mais medra e mais espaços ganha no mundo capitalista. Como caimos nesta armadilha?
3. Se acreditamos no internacionalismo proletário, por que permitimos que a nossa sociedade viva sobre o trabalho escravo de milhons de companheir@s? A roupa que vestimos, os alimentos que comemos, a maquinária que utilizamos... som produzidos e distribuidos no mercado internacional baixo condiçons laborais escravistas que ninguém de nós aceitaria. Como conseguiu a burguesia que a nossa sede de consumo acabe devorando os princípios éticos fundamentias da nossa classe?
4. A automoçom, a construçom, ou o turismo som sectores económicos mui nocivos, que baseam o seu negócio na destruiçom ambiental e na venda de produtos inecessários. Ademais, som sectores mui tocados por duas crises que terám efeitos a longo praço: a crise de consumo, e a crise energética. Em cámbio, tal como está montado isto, a nossa subsistência depende em boa medida deles: necessitamos o dinheiro que nos proporciona a venda de carros, a urbanizaçom selvagem ou o sector turístico, para comprar os alimentos que necessitamos, e que cada vez se produzem mais longe. Por que ninguém -nem muitos que se dim a favor da Soberania Alimentar- questiona de raiz este modelo económico? Por que ninguém propom sair da crise voltando ao rural e ao sector primário, e nom destruindo e dilapidando em cemento a terra que nos deu de comer durante séculos?
5. Se em meio desta grave crise económica os grandes empresários nom deixam de ganhar milhons, enquanto muitas trabalhadoras e trabalhadores estamos a passá-lo mal, por que nom se estám a celebrar assembleias nas empresas? Qual é o momento a partir do qual estám justificadas as greves, as mobilizaçons, os piquetes, as expropriaçons? Por que temos que seguir pagando aos capitalistas polos alimentos, pola vivenda ou pola luz? Até quando a raiva, a frustraçom e a desesperaçom provocadas por este sistema vai seguir estourando nas nossas próprias casas, em forma de de depressons, de estress, de ansiedade, de drogadiçom, de violência entre nós próprios? Quando começarám a arder os seus bancos?
TRABALHAR MENOS, CONSUMIR MENOS, VIVER MELHOR.
ORGANIZAÇOM E LUITA ANTI-CAPITALISTA!
1. O 1º de Maio comemoramos a Greve Geral de Chicago, em 1886, pola reduçom da jornada laboral. Há mais de um século, as trabalhadoras e os trabalhadores pediam trabalhar menos. Se a produtividade desde aquela medrou e continua a medrar exponencialmente (cada vez se necessita menos trabalho para produzir o mesmo), por que nós seguimos choiando tanto como os nossos bisavós?
2. Se a felicidade humana sempre se baseou no tempo livre, nas relaçons sociais e pessoais, na tranquilidade, na saúde, na cultura, nas artes, na natureza... como conseguirom atar-nos a esta cadeia de trabalho e consumo infinitos? Por que a publicidade, essa indústria que existe para fazer-nos sentir que para ser felizes necessitamos comprar, é um dos negócios que mais medra e mais espaços ganha no mundo capitalista. Como caimos nesta armadilha?
3. Se acreditamos no internacionalismo proletário, por que permitimos que a nossa sociedade viva sobre o trabalho escravo de milhons de companheir@s? A roupa que vestimos, os alimentos que comemos, a maquinária que utilizamos... som produzidos e distribuidos no mercado internacional baixo condiçons laborais escravistas que ninguém de nós aceitaria. Como conseguiu a burguesia que a nossa sede de consumo acabe devorando os princípios éticos fundamentias da nossa classe?
4. A automoçom, a construçom, ou o turismo som sectores económicos mui nocivos, que baseam o seu negócio na destruiçom ambiental e na venda de produtos inecessários. Ademais, som sectores mui tocados por duas crises que terám efeitos a longo praço: a crise de consumo, e a crise energética. Em cámbio, tal como está montado isto, a nossa subsistência depende em boa medida deles: necessitamos o dinheiro que nos proporciona a venda de carros, a urbanizaçom selvagem ou o sector turístico, para comprar os alimentos que necessitamos, e que cada vez se produzem mais longe. Por que ninguém -nem muitos que se dim a favor da Soberania Alimentar- questiona de raiz este modelo económico? Por que ninguém propom sair da crise voltando ao rural e ao sector primário, e nom destruindo e dilapidando em cemento a terra que nos deu de comer durante séculos?
5. Se em meio desta grave crise económica os grandes empresários nom deixam de ganhar milhons, enquanto muitas trabalhadoras e trabalhadores estamos a passá-lo mal, por que nom se estám a celebrar assembleias nas empresas? Qual é o momento a partir do qual estám justificadas as greves, as mobilizaçons, os piquetes, as expropriaçons? Por que temos que seguir pagando aos capitalistas polos alimentos, pola vivenda ou pola luz? Até quando a raiva, a frustraçom e a desesperaçom provocadas por este sistema vai seguir estourando nas nossas próprias casas, em forma de de depressons, de estress, de ansiedade, de drogadiçom, de violência entre nós próprios? Quando começarám a arder os seus bancos?
TRABALHAR MENOS, CONSUMIR MENOS, VIVER MELHOR.
ORGANIZAÇOM E LUITA ANTI-CAPITALISTA!