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090310_haidar.jpgEsquerda.net - No final da contra-cimeira em Granada, Aminetu Haidar acusou o governo espanhol e a União Europeia de porem os interesses económicos à frente dos direitos humanos e da defesa do povo saharaui. 


A activista saharaui criticou a "traição" de Espanha à sua antiga colónia do Sahara Ocidental e o seu "cego seguidismo" em relação a Marrocos, numa intervenção na conferência de apoio ao povo saharaui realizada em paralelo à cimeira UE-Marrocos na cidade espanhola de Granada. 

Esta foi a primeira aparição pública de Haidar em Espanha, desde a sua greve de fome de 32 dias em Lanzarote (ilhas Canárias), no final de 2009, para protestar contra a sua expulsão do Sahara Ocidental pelas autoridades marroquinas.

Já o rei de Marrocos, Mohamed VI, enviou uma mensagem à cimeira entre a União Europeia e Marrocos,  na qual defende a soberania de Marrocos sobre o Sahara Ocidental e apela à resolução política do que considera um “diferendo artificial”.

Mohamed VI não quis deslocar-se à I Cimeira UE-Marrocos, que este fim-de-semana decorre em Granada, Espanha.

Mas este domingo, o primeiro-ministro marroquino Abbas El Fassi leu uma mensagem sua em que o rei pede à UE que apoie a sua iniciativa para atribuir ao território “uma ampla autonomia no âmbito da soberania de Marrocos e da sua integridade nacional”, adiantou o jornal El País.

A questão dos direitos humanos em Marrocos também foi abordada pelo presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, que apelou às autoridades marroquinas para que obtenham “progressos na questão do respeito pelos valores fundamentais e os direitos humanos”.

Quanto à questão do Sahara Ocidental, Rompuy apoiou os esforços da ONU para “uma solução justa, duradoura e mutuamente aceitável”.

As autoridades de Rabat consideram que o Sahara Ocidental, uma antiga colónia espanhola anexada por Marrocos em 1975, faz parte do seu território. Mas a Frente Polisário, apoiada pela Argélia – onde se encontram milhares de refugiados saharauis – reclama a realização de um referendo que contemple a opção pela independência.


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