A concepçom inicial da ex-alcaldesa do PP -continuada por Abel Caballero, mas sem o dinheiro estatal para mal-gastar-, acrescentou na ideia da existência de duas cidades. Duas categorias de vizinhas e vizinhos, simplesmente condicionada polo número de votantes que representam: o centro da cidade e o Vigo rural.
Após vários centenares de milhons de euros que fôrom mal-gastos desde os orçamentos da câmara municipal, muitas ruas fôrom modificadas, melhorando a estética, o mobiliário urbano e, nalgumhas ocasions, a modernizarom dos contentores de recolhida de lixo.
Lamentavelmente as carências urbanísticas da cidade nom som estéticos, Vigo cresceu nos últimos 50 anos de maneira exponencial e sem nengumha planificaçom, e hoje, com a cumplicidade do político de turno, pagamos as suas conseqüências.
Cada inverno, com a chegada das chuvas, repete-se o mesmo problema: numerosas ruas de Vigo ficam inundadas. O Areal, a Alameda, Bouças, Beiramar ou Portanet-Balaidos ficam isoladas e sem acesso adequado pola má ou nula canalizaçom existente.
Hoje é a vizinhança de Cabral e Teis a que começou umha intensa campanha de agitaçom e protestos na rua para denunciar polo mal estado do pavimento nos seus bairros. Amanhá tocará-lhe a outro bairro, mas enquanto o pavimento da rua Príncipe continue perfeito, Caballero fará ouvidos xordos e nom moverá um dedo.
"A rua é minha" foi umha das frases mais famosas do ex-franquista Fraga Iribarne na sua etapa de presidente da Junta. Essa mesma frase, utilizá-la o alcaide de Vigo, Abel Caballero, que faz caso omisso dos graves problemas da vizinhança.
Da Assembleia Comarcal de NÓS-Unidade Popular de Vigo exigimos, mais umha vez, a imediata reparaçom do pavimento dos bairros de Teis e Cabral, assim como umha melhora nas canalizaçons de toda a cidade. Também queremos manifestar o nosso apoio a todos os coletivos ou associaçons de vizinhas que procuram melhoras urbanísticas no seu contorno.
Foto: Nós-UP