Trata-se de um ataque importante aos trabalhadores e à juventude. Apesar do aumento ter sido anunciado pelo governo mesclado a concessões a alguns setores, o fato é que essas não conseguem esconder que para a imensa maioria da população trata-se de um ataque, que pesará ainda mais no bolso dos trabalhadores em meio a um contexto de aumento generalizado do custo de vida.
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Por conta disso, milhares de manifestantes se reuniram para barrar o aumento. O bloco composto pela Juventude às Ruas e o Movimento Nossa Classe, ambos impulsionados por militantes da LER-QI e independentes, esteve no ato com uma importante coluna. Defendeu-se aí a necessidade da estatização os transportes sob controle dos trabalhadores e popular, a necessidade da reintegração imediata dos 42 metroviários demitidos, contra a demissão dos cobradores, e o apoio às greves da Volksvagen e da Mercedes Benz no ABC paulista.
O ato transcorria com muita agitação, mas a repressão não tardou. Brutalmente, a polícia de Alckmin atacou uma vez mais os manifestantes com balas de borracha, e muitas bombas de gás. As prisões absolutamente arbitrárias levaram 51 pessoas, que enquanto essas linhas são escritas, seguem detidas.
Não aceitaremos essa violência contra os que justamente se manifestam pelo direito da população de lutar por seus direitos.
Liberdade imediata dos presos!
Abaixo o aumento da tarifa!
Abaixo a repressão!