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rosaleaoBrasil - Diário Liberdade - Nessa segunda-feira (11), foram apresentadas quatro propostas, em meio a uma enorme pressão, para se evitar a execução, por parte da Polícia Militar, dos despejos das Ocupações do Isidoro (Ocupações Rosa Leão, Esperança e Vitória), na região do Isidoro, em Belo Horizonte e Santa Luzia.


As três comunidades estão abertas ao diálogo e à negociação e, como gesto de coerência, apresentam quatro propostas:

1) suspender os despejos por 30 dias e fazer o cadastro socioeconômico ou reconhecer o cadastro que está sendo feito pela Universidade UNA;

2) as três comunidades estão dispostas a reduzir a área de cada ocupação, abrindo mão de parte das áreas menos adensadas de cada comunidade (Rosa Leão, Esperança e Vitória);

3) as comunidades estão dispostas a reduzir o tamanho dos lotes, a fim de abrigar as famílias que se enquadrarem no cadastro socioeconômico de zero a três salários mínimos;

4) as famílias estão dispostas a se retirarem da área original e serem assentadas em novo terreno, mediante a prévia entrega de novas unidades, a serem construídas por meio do programa Minha Casa Minha Vida - Entidades, em terrenos a serem apresentados pelas prefeituras de Belo Horizonte e Santa Luzia, desde que, plenamente finalizadas, em tantas unidades quantas forem necessárias e que, plenamente finalizadas, em tantas unidades quantas forem as famílias incluídas no cadastro socioeconômico realizado nos termos do item 1.

Após uma reunião que durou aproximadamente quatro horas, que contou com a participação da Procuradora Dra. Gisela Potério Santos Saldanha, de promotoras do Ministério Público de Minas Gerais, da Defensoria Pública de Minas Gerais, de um representante do Governo Federal, do ouvidor Nacional da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, de lideranças das ocupações-comunidades Rosa Leão, Esperança e Vitória, de lideranças das Brigadas Populares, do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas e da Comissão Pastoral da Terra, as propostas foram assinadas pelas lideranças das ocupações-comunidades e foram, em seguida, entregues à Procuradora do Ministério Público, Dra. Gisela Potério Santos Saldanha, que ficou encarregada de conversar com os empresários, com a juíza Luzia Divina Peixoto, o Governador de Minas Gerais e o Presidente do TJMG para que essa verdadeira operação de guerra armada contra oito mil famílias empobrecidas e trabalhadoras seja evitada. Clamamos por diálogo, mediação sob a liderança do 3º vice-presidente do TJMG e por negociação. Somente assim estancaremos o fantasma dos despejos, o que pode causar um massacre de grandes proporções em Minas Gerais.

Queremos paz e moradia, digna e própria. Esperamos vivamente que a operação de guerra contra os pobres seja suspensa. Enquanto morar for um privilégio, ocupar é um direito. Sem moradia e direitos, voltou a escravidão.

Contatos para maiores informações:

Isabela (cel.: 31 8629 0189);

Rafael Bittencourt (cel.: 31 9469 7400);

Charlene (cel.: 31 9338 1217 ou 31 8500 3489);

Edna (cel.: 31 9946 2317);

Elielma (cel.: 31 9343 9696);

Bruno Cardoso (cel.: 31 9250 1832);

Poliana (cel. 31 9523 0701);

Leonardo MLB (cel.: 91330983).

Mais informações nos blogs das Ocupações, abaixo:

www.ocupacaorosaleao.blogspot.com.br;

www.ocupacaoesperanca.blogspot.com.br;

www.ocupacaovitoria.blogspot.com.br;

www.freigilvander.blogspot.com.br.


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