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050813 policia sao pauloBrasil - PCO - Em junho, houve manifestações massivas em todo o Brasil, que iniciaram com a reivindicação da revogação do aumento da tarifa e ganharam força com o repúdio popular à brutal repressão da polícia.


Em São Paulo, a manifestação do dia 13 de junho foi reprimida com uma violência impressionante até mesmo para quem viveu na época da ditadura. Quando se dirigia para a Av. Paulista, as cerca de 15 mil pessoas foram atacadas com balas de borracha, bombas de gás lacrimogêneo; perseguidas pelas ruas e encurraladas.

Antes de a manifestação ter início, cerca de 60 pessoas foram presas e mais dezenas foram detidas durante a manifestação.

Isso mostrou que a repressão não tinha nada a ver com uma reação da polícia às “depredações” e “vandalismos” e sim era parte de uma repressão planejada e consciente por parte do governo do PSDB em São Paulo para acabar com as manifestações.

Passadas as mobilizações maiores que ocorreram na semana em que foi decretada a redução das passagens em São Paulo, a repressão recrudesceu. Toda manifestação passou a terminar com presos, independentemente de seu tamanho ou do que aconteça. E todas terminam em repressão policial também, com gás lacrimogêneo e balas de borracha.

A imprensa capitalista noticia que as prisões e a repressão ocorrem em razão do “vandalismo”, mas a verdade é que tornou-se rotina ser preso apenas por participar das manifestações, bem como reprimir qualquer mobilização que desagrade.

Isso confirma o que já tinha ficado claro no dia 13 de junho; o país vive sob uma ditadura civil, na qual é proibido se manifestar. Se o governo se sentir incomodado com a manifestação, ela será duramente reprimida, como está acontecendo em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. 

No Rio de Janeiro, o governador Sério Cabral criou uma secretaria especial para monitorar e reprimir os manifestantes. Em São Paulo, Alckmin já vinha fazendo isso há um tempo, de maneira oculta. Esses governos criaram serviços de informação e repressão próprios, ao estilo do que tinha a ditadura militar. O que antes era feito sob o pretexto de combater os “subversivos”, hoje tem como alvo os supostos “vândalos”. Na realidade, o alvo é sempre o mesmo: aqueles que se insurgem contra o governo e que podem inflamar a população de um modo geral, em especial a classe trabalhadora, verdadeiro temor de todos esses governos.

É preciso continuar a luta contra a repressão, contra a verdadeira ditadura estabelecida no país.


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