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201212 jornalistaBrasil - PCO - País é o quinto em número de mortes de jornalistas no mundo; essa situação revela a ausência de liberdade de expressão


O repórter Mauri König, 46, diretor da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e funcionário da "Gazeta do Povo", de Curitiba, vem sofrendo ameaças desde maio, junto com outros jornalistas. Estas começaram após uma série de reportagens que denunciavam as ações ilegais da polícia.

A situação piorou na última terça-feira (18), quando a redação do jornal recebeu ligações informando que a casa do jornalista seria metralhada. Mauri já está sob proteção e devido à denúncia deve deixar o país.

De acordo com um jornalista que atendeu a uma das ligações, cinco policiais civis e militares do Rio de Janeiro estaria na cidade para executar o ataque à König. Esta denúncia supostamente teria sido feita por um policial.

Os jornalistas que trabalharam na série de matérias juntos à König, Felippe Aníbal, Diego Ribeiro e Albari Rosa, também sofreram ameaças e estão sob proteção.

Segundo o jornal em que trabalham, as investigações sobre o caso estão paradas, mas a Polícia Civil nega.

Esta ameaça representa um risco à liberdade de imprensa e é agravado com a situação atual do país. Apenas no primeiro semestre deste ano, sei jornalistas foram mortos no Brasil, de acordo com o Press Emblem Campaign (PEC), além das diversas ameaças e casos de desaparecimento.

Konig afirma que esta situação é "a mais óbvia violação da liberdade de imprensa" e que "[ela] está ameaçada em várias frentes", no Brasil. (abraji.org.br)

Entre outros meios de censura vigentes nos país, está a grande quantidade de processos judiciais criados contra jornalistas e do grande monopólio que controla a mídia. Em menos de sete meses deste ano, ocorreram oito censuras judiciais, de acordo com relatório brasileiro sobre liberdade de imprensa.

A imprensa nacional é controlada majoritariamente por poucos grupos empresariais que detêm o monopólio das concessões dos meios de comunicação. São ainda, respaldados pelo Estado que os financia e impede iniciativas como as rádios comunitárias.

Está colocada à ordem do dia a reorganização da mídia para reverter toda esta situação de censura da mídia. Para que haja uma verdadeira liberdade de expressão, é preciso lutar contra estas perseguições e assassinatos, além de redistribuir os meios de comunicação entre a população, de acordo com a sua representatividade.


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