De acordo com o advogado que cuida da causa, Joviano Mayer, “a polícia não pode interferir dessa forma, pois não tem ordem judicial para invadir as ocupações”. Ele relata que a ação tem deixado as famílias angustiadas, inclusive crianças e idosos.
Pela falta de lugar para morar, as famílias sem-teto ocupam os terrenos abandonados da prefeitura em luta pelo direito à cidade. Porém, moradores da região afirmam a repressão na região é constante. Alguns relatam que têm sido perseguidos por policiais, que realizam abordagens violentas.
Uma liminar de reintegração de posse proibiu que as famílias permanecessem nas áreas de forma legal. Segundo Joviano, os advogados que apóiam as ocupações e a Defensoria Pública recorreram com uma ação que está em andamento no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
No entanto, mesmo o caso não estando definido, outra liminar de reintegração foi concedida por uma juíza de Timóteo. Com isso, foi estabelecido o prazo de 15 dias para que haja o despejo dessas cinco ocupações em Minas Gerais.