Os manifestantes, organizados pelo MPL (Movimento Passe Livre), reuniram-se no começo da noite na Praça Silvio Romero, e partiram pela Radial Leste em direção ao Largo do Belém. Ao longo do trajeto, trabalhadores aderiram à reivindicação contra o aumento do preço da tarifa, que passou de R$ 3,00 para R$ 3,50, e pelo passe livre.
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Esta foi a primeira vez no ano que a polícia não reprimiu os cidadãos durante uma passeata contra o aumento do preço da passagem em São Paulo, ao contrário do que ocorreu nos dois protestos anteriores, nos dias 9 e 16 de janeiro.
Apesar disso, quando a manifestação terminou, as pessoas que queriam voltar para casa foram impedidas pela polícia na estação Belém do metrô. Com medo de que os manifestantes que participaram do ato pulassem as catracas para não pagar a passagem, a polícia fechou a estação, o que causou a indignação das pessoas e sua perseguição pelas ruas. Após isso, os cidadãos foram se dispersando e mais tarde a polícia "liberou" as catracas. Contanto que se pagasse os R$ 3,50.