Publicidade
Publicidade
first
  
last
 
 
start
stop
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 (1 Votos)

reaformaagrariaBrasil - Radioagência NP - [Luiz Felipe Albuquerque] Dados do Incra indicam que de janeiro a novembro de 2012, somente 10.815 famílias foram assentadas. Para o MST, a reforma agrária e investir em assentamentos são políticas fundamentais para superar a miséria.


O ano de 2012 pode ser ainda pior para os movimentos sociais que lutam pela reforma agrária no Brasil. O ano passado já foi emblemático por ter sido o pior dos últimos 16 anos em relação à distribuição de terras. No período foram assentadas pouco mais de 21 mil famílias, segundo dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

No entanto, os novos dados do mesmo órgão indicam que de janeiro a novembro deste ano, somente 10.815 famílias foram assentadas.

Para Marina dos Santos, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), esse é um número irrisório, diante da realidade tão complexa que há no Brasil, com altíssimo nível de concentração de terra.

"Por um lado, esse é um número que reflete o aumento da concentração da terra no Brasil e da desnacionalização da terra, juntamente com os bens naturais. Por outro lado, o governo prioriza o grande latifúndio e a produção de poucos produtos para a exportação; em detrimento do fortalecimento da agricultura familiar camponesa e da realização da reforma agrária."

Para Marina, a realização da reforma agrária e o investimento nas áreas dos assentamentos são políticas fundamentais para superar a miséria do país. Essas medidas beneficiariam tanto a população que vive no interior como quem mora nas cidades, por meio da geração de emprego, crescimento do mercado local e produção de alimentos mais farta, barata e com maior qualidade.

"Cresce o papel dos movimentos sociais, que é o de fazer pressão aos governos, para que cumpram com sua responsabilidade, que é de penalizar o latifúndio improdutivo e realizar a reforma agrária no país."


Diário Liberdade é um projeto sem fins lucrativos, mas cuja atividade gera uns gastos fixos importantes em hosting, domínios, manutençom e programaçom. Com a tua ajuda, poderemos manter o projeto livre e fazê-lo crescer em conteúdos e funcionalidades.

Microdoaçom de 3 euro:

Doaçom de valor livre:

Última hora

first
  
last
 
 
start
stop

Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.

Contacto: info [arroba] diarioliberdade.org | Telf: (+34) 717714759

Desenhado por Eledian Technology

Aviso

Bem-vind@ ao Diário Liberdade!

Para poder votar os comentários, é necessário ter registro próprio no Diário Liberdade ou logar-se.

Clique em uma das opções abaixo.