Publicidade
Publicidade
first
  
last
 
 
start
stop
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 (3 Votos)

anisio teixeiraBrasil - PGL - [José Paz Rodrigues] Resulta muito interessante estudar a história da educação desse grande país que é o Brasil, onde é oficial e se fala e escreve a nossa língua internacional, nascida na antiga “Gallaecia” romana. E onde teve uma grande influência o mais importante movimento pedagógico de todos: o da Escola Nova dos Decroly, Ferrière, Cousinet, Montessori, Freinet, Geheeb, Demolins, Beatrice Ensor, Cecil Reddie, Dewey e Tagore, entre outros. 


A Escola Nova, também chamada de Escola Ativa ou Escola Progressiva, foi um movimento de renovação do ensino, que surgiu no fim do século XIX e ganhou força na primeira metade do século XX. Nascido na Europa e América do Norte, chegou ao Brasil em 1882, pelas mãos de Rui Barbosa, e exerceu grande influência nas mudanças promovidas no ensino na década de 1920, quando o país passava por uma série de transformações sociais, políticas e económicas. O mundo vivia, na época, um momento de crescimento industrial e de expansão urbana e, nesse contexto, um grupo de intelectuais brasileiros sentiu necessidade de preparar o país para acompanhar esse desenvolvimento. A educação era por eles percebida como o elemento-chave para promover a remodelação requerida. Inspirados nas ideias político-filosóficas de igualdade entre os homens e do direito de todos à educação, esses intelectuais viam num sistema estatal de ensino público, livre e aberto, o único meio efetivo de combate às desigualdades sociais da nação.

O movimento ganhou impulso na década de 1930, após a divulgação do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova no ano de 1932. Nesse documento, defendia-se a universalização da escola pública, laica e gratuita. Entre os seus signatários, destacavam-se os nomes de: Anisio Teixeira (1900-1971), futuro mentor de duas universidades no país (a Universidade do Distrito Federal, no Rio de Janeiro, desmembrada pelo Estado Novo de Getúlio Vargas, e a Universidade de Brasília, da qual era reitor, quando do Golpe Militar de 1964). Além dessas realizações, Anísio foi o fundador da Escola Parque, em Salvador em 1950, instituição que posteriormente inspiraria o modelo dos Centros Integrados de Educação Pública, denominados CIEPs, no Rio de Janeiro, na década de 1980.Fernando de Azevedo (1894-1974), grande e importante educador que aplicou a Sociologia da Educação e reformou o ensino em São Paulo na década de 1930. M. B. Lourenço Filho (1897-1970), outro excelente professor e pedagogo, sendo o que mais pesquisou sobre o movimento da Escola Nova, publicando no seu momento o interessante livro Introdução ao estudo da Escola Nova,traduzido a diferentes idiomas, e outros muitos manuais sobre Didática e Métodos de ensino. Cecília Meireles (1901-1964), grande tagoreana que eu muito aprecio e admiro, professora e escritora, a maior poetisa da nossa língua, junto com Rosália de Castro, especialista em literatura infantil e, possivelmente, a que mais se identificava na prática com os postulados pedagógicos da Escola Nova.Armanda Álvaro Alberto (1892-1974), educadora e militante feminista. A atuação destes pioneiros se estendeu pelas décadas seguintes sob fortes críticas dos defensores do ensino privado e religioso. As suas ideias e práticas influenciaram uma nova geração de educadores como Darcy Ribeiro (1922-1997) e Florestan Fernandes (1920-1995).

Felizmente, com apresentação da historiadora pedagógica Diana Vidal, a companhia brasileira Atta Mídia e Educação, realizou em 2007 um interessante documentário fílmico intitulado Educadores Brasileiros. O mesmo está dedicado aos pedagogos Anísio Teixeira, Lourenço Filho e Fernando de Azevedo, sobre os quais se dão a conhecer muitos dados sobre a sua vida, obra e pensamento educativo. Infelizmente não se inclui Cecília Meireles, que o merecia tanto ou mais. Este documentário serve para o meu artigo de “As Aulas no Cinema”, com que início também uma série dedicada aos grandes pedagogos do mundo. Em próximos e sucessivos artigos escreverei sobre Federico Froebel, criador dos “Kindergarten”, Rudolf Steiner, criador da famosa escola Waldorf na Alemanha, John Dewey, o máximo representante da Escola Nova nos EUA, Eduardo Claparède, que foi diretor do Instituto J.J. Rousseau de Genevra, os três grandes psicólogos da educação Lev Vygotsky, Jean Piaget e Henri Wallon, e, finalmente, o extraordinário educador francês Celestin Freinet, do qual ainda funcionam atualmente as suas escolas e as suas esplêndidas técnicas didáticas na localidade de Cannes no sul da França.

Ficha técnica do filme:

Título original: Educadores Brasileiros (Anísio Teixeira, Lourenço Filho e Fernando de Azevedo).

Produtora: Atta Mídia e Educação (Brasil, 2007, 54 min., a cores e a preto e branco, documentário).

Editora: Paulus Editora. Coleção: Grandes Educadores.

Apresentação e Texto: Diana Gonçalves Vidal ( Professora de História da Educação na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo-USP).

Argumento: Os grandes pedagogos Anísio Teixeira, Lourenço Filho e Fernando de Azevedo foram os precursores do movimento da Escola Nova no Brasil e estiveram à frente das principais reformas educacionais do país. Quer mediante as suas produções em Psicologia, Pedagogia, Sociologia e Filosofia, quer pela participação direta nas políticas públicas (incluindo aí a criação do MEC, universidades, Institutos de Educação e a CAPES), os três "cardeais" da Educação Brasileira transformaram e consolidaram o sistema educacional brasileiro.

Conteúdos do Documentário: Biografias dos 3 educadores, os primeiros anos; 1920 a 1935; Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova; A Escola Nova e suas três dimensões; A Dimensão Pedagógica, A Dimensão Política; A Dimensão de Finalidades; 1935 a 1945; Lourenço Filho e o Estado Novo; A Cultura Brasileira, o livro de Fernando de Azevedo; 1946 a 1974; A Escola Parque; O Legado dos três Educadores.

Depoimentos: de Murilo Marx, neto de Fernando de Azevedo, Rui Lourenço Filho, filho de Lourenço Filho e Anna Christina (Babi Teixeira), filha de Anísio Teixeira.

Influência da Escola Nova do Brasil:

No Brasil, as ideias da Escola Nova foram inseridas em 1882 por Rui Barbosa (1849-1923). O grande nome do movimento na América foi o filósofo e pedagogo John Dewey (1859-1952). Este pedagogo norte-americano influenciou a elite brasileira com o movimento da Escola Nova. Para ele a educação é uma necessidade social. Por causa dessa necessidade as pessoas devem ser aperfeiçoadas para que se afirme o prosseguimento social, assim sendo, possam dar prosseguimento às suas ideias e conhecimentos. No século XX, vários educadores evidenciaram-se, principalmente após a publicação do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, de 1932. Na década de 30, Getúlio Vargas assume o governo provisório e afirma a um grupo de intelectuais o imperativo pedagógico do qual a revolução reivindicava; esses intelectuais envolvidos pelas ideias de Dewey, Durkheim e os grandes educadores europeus aliam-se e, em 1932 promulgam o Manifesto dos Pioneiros, tendo como principal personagem Fernando de Azevedo (1894-1974).

Grandes humanistas e figuras respeitáveis da história pedagógica brasileira, podem ser citadas, como por exemplo Lourenço Filho (1897-1970) e Anísio Teixeira (1900-1971). E também a grande poetisa tagoreana Cecília Meireles (1901-1964). A Escola Nova foi um movimento de renovação do ensino que foi especialmente forte na Europa, na América e no Brasil, na primeira metade do século XX. No caso do grande país brasileiro devido aos importantes impactos das transformações económicas, políticas e sociais. Também ajudou muito a ampliação do pensamento liberal pelo país, a favor de construir uma sociedade democrática, pelo que de acordo com alguns educadores, a educação escolarizada deveria ser sustentada no indivíduo integrado à democracia, o cidadão atuante e democrático. Seguindo John Dewey que acha que a escola não pode ser uma preparação para a vida, mas sim, a própria vida. Assim, a educação tem como eixo norteador a vida-experiência e aprendizagem, fazendo com que a função da escola seja a de propiciar uma reconstrução permanente da experiência e da aprendizagem dentro de sua vida. Então, para ele, a educação teria uma função democratizadora de igualar as oportunidades. De acordo com o ideário da Escola Nova, quando falamos de direitos iguais perante a lei, devemos estar aludindo a direitos de oportunidades iguais perante a lei. O que venho de afirmar era o mesmo que pensavam os grandes educadores brasileiros do momento.

Os primeiros grandes inspiradores da Escola Nova foram o pensador Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) e os pedagogos Heinrich Pestalozzi (1746-1827) e Friedrich Fröebel (1782-1852). O grande nome do movimento na América foi o filósofo e pedagogo John Dewey (1859-1952). O psicopedagogo Edouard Claparède (1873-1940) e o educador Adolphe Ferrière (1879-1960), entre muitos outros, foram os expoentes na Europa. No Brasil, as ideias da Escola Nova, foram desenvolvidas especialmente por Cecília Meireles e pelos três educadores que aparecem no documentário objeto do presente artigo. Lourenço Filho fala-nos no seu livroIntrodução ao estudo da Escola Nova sobre a escola que Dewey dirigia no final do século passado, na Universidade de Chicago: "As salas de aula deixavam de ser locais onde os alunos estivessem sempre em silêncio, ou sem qualquer comunicação entre si, para se tornarem pequenas sociedades, que imprimissem nos alunos atitudes favoráveis ao trabalho em comunidade". Pela sua parte, o suíço Claparède, que teve grande influência sobre Piaget, defendia a ideia da escola "sob medida", mais preocupada em adaptar-se a cada criança do que em encaixar todas no mesmo molde. Ferrière e outros pedagogos, como o belga Decroly (1871-1932), insistiam que o interesse e as atividades dos alunos exerciam um grande papel na construção de uma "escola ativa". No trabalho de Ferrière como pedagogo, por exemplo, os passeios e o trabalho em equipa eram especialmente valorizados.

Os três educadores e seu pensamento educativo:

Fernando de Azevedo (1894-1974): Nasceu em São Gonçalo do Sapucaí, Estado de Minas Gerais (MG) a 2 de abril de 1894. Com 80 anos faleceu em São Paulo a 18 de setembro de 1974. Destacou como professor, educador, crítico, administrador, sociólogo, ensaísta e jornalista. Exerceu a sua docência no Ginásio do Estado em Belo Horizonte, na Escola Normal de São Paulo, no Instituto de Educação da Universidade de São Paulo e na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da mesma universidade (USP). Foi Diretor Geral de Instrução Pública do Estado de São Paulo e desempenhou outros muitos cargos.

Em 1931 fundou e dirigiu, por mais de 15 anos, a Companhia Editora Nacional e a Biblioteca Pedagógica Brasileira (BPB). Ele foi em 1932 o redator principal e o primeiro signatário do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. Em 1943 recebeu o Prémio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras, para a que, a 10 de agosto de 1967 foi eleito para a sua cadeira nº 14, sucedendo a Antônio Carneiro Leão. Escreveu muitos livros de ensaios e sobre temas educativos (a educação física, a reconstrução educacional no Brasil, a nova política educativa, a educação e seus problemas, etc.). A sua obra educativa mais importante, Sociologia educacional, teve muitas edições e traduções, traspassando fronteiras. Em 1958 publicou um livro muito interessante intitulado A educação entre dois mundos. Problemas, perspectivas e orientações.

Manuel B. Lourenço Filho (1897-1970)

Nasceu em Porto Ferreira, Estado de São Paulo, a 2 de março de 1897, falecendo em Rio de Janeiro a 3 de agosto de 1970. Foi um grande educador, injustamente criticado por ter colaborado com o“Estado Novo” de Getúlio Vargas, sem dar-se conta que era um pragmático muito hábil que com o seu labor pedagógico conseguiu introduzir no sistema educativo brasileiro muitos princípios da nova pedagogia. Foi ele sem dúvida o educador brasileiro que mais pesquisou sobre o movimento educativo da Escola Nova, e as suas obras sobre a mesma traspassaram fronteiras. A sua contribuição para a educação brasileira, ainda hoje em dia, mereceria ser mais bem estudada. A sua obra revela-nos diversas facetas do intelectual educador que era, extremamente ativo e preocupado com a escola no seu contexto social e nas atividades de sala de aula.

Na sua vasta produção destacam os seus livros sobre educação comparada, estatística e educação, a criança na literatura brasileira, organização e administração escolar, psicologia educacional, tendências da educação brasileira, testes ABC para a verificação da maturidade necessária à aprendizagem da leitura e escrita e psicologia de ontem e de hoje. Porém, o livro pelo que é mais conhecido no mundo ocidental, com diversas traduções, é Introdução ao estudo da Escola Nova, publicado em S. Paulo por primeira vez em 1930, com muitas e sucessivas edições posteriores, e mesmo também em castelhano pela editora Kapelusz de Buenos Aires. Para este grande educador “ensinar” é a arte de transmitir conhecimentos e técnicas, e toda educação deveria ser integral.

As palavras de Lourenço Filho, escritas na obra antes citada, que a seguir coloco, resumem perfeitamente todo o seu pensamento pedagógico: "O verdadeiro papel da escola primária é o de adaptar os futuros cidadãos, material e moralmente, às necessidades sociais presentes e, tanto quanto seja possível, às necessidades vindouras, desde que possam ser previstas com segurança. Essa integração da criança na sociedade resume toda a função da escola gratuita e obrigatória, e explica, por si só, a necessidade da educação como função pública. Por isso mesmo, o tirocínio escolar não pode ser mais a simples aquisição de fórmulas verbais e pequenas habilidades para serem demonstradas por ocasião dos exames. A escola deve preparar para a vida real, pela própria vida. A mera repetição convencional de palavras tende a desaparecer, como se viu na nova concepção da “escola do trabalho”. Tudo quanto for aceite no programa escolar precisa ser realmente prático, capaz de influir sobre a existência social no sentido do aperfeiçoamento do homem. Ler, escrever e contar são simples meios; as bases da formação do caráter, a sua finalidade permanente e inflexível. Do ponto de vista formal, isso significa a criação, no indivíduo, de hábitos e conhecimentos que influam diretamente no controle de tendências prejudiciais, que não podem ou não devem ser sufocadas de todo pelo automatismo psíquico possível na infância. E como consequência, nos grandes meios urbanos, à escola cabe, hoje, iniludivelmente, facilitar a orientação e seleção profissional, pelo estudo das aptidões individuais da criança, conhecimento e esclarecimento do desejo dos pais, tradição e possibilidades da família. Esse aspecto é inteiramente desconhecido em nossas escolas."

Anísio Spínola Teixeira (1900-1971): Nasceu em Caetité, Estado da Bahia, a 12 de julho de 1900 e faleceu no Rio de Janeiro a 11 de março de 1971. Foi um grande jurista, intelectual, educador e escritor brasileiro. Personagem central na história da educação no Brasil, nas décadas de 1920 e 1930, difundiu os pressupostos do movimento da Escola Nova, que tinha como princípio a ênfase no desenvolvimento do intelecto e na capacidade de julgamento, em preferência à memorização. Reformou o sistema educacional da Bahia e do Rio de Janeiro, exercendo vários cargos executivos. Foi um dos mais destacados signatários do Manifesto dos Pioneiros tantas vezes citado, em defesa do ensino público, gratuito, laico e obrigatório, divulgado em 1932. Fundou a Universidade do Distrito Federal, em 1935, depois transformada em Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil.

Em 1931, mudou-se para o Rio de Janeiro, ocupando a Diretoria da Instrução Pública do Distrito Federal, em cujo mandato instituiu a integração da "Rede Municipal de Educação", do fundamental à universidade. Diversas melhorias e mudanças foram feitas no campo da educação. Na década de 1940, foi Conselheiro da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Nos anos 50, dirigiu o Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos, ou INEP, órgão do Governo Federal que, no governo de Fernando Henrique Cardoso, passou a se chamar Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Foi também o criador e primeiro dirigente da Campanha Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (atual CAPES), criada em 11 de julho de 1951, pelo Decreto nº 29.741, pelo presidente Getúlio Vargas, e que Anísio dirigiu até o golpe de 1964. A CAPES subordinava-se diretamente ao Presidente da República mas, depois de 1964, passou a integrar o organigrama do Ministério da Educação. De todos os modos, com a ditadura militar, deixou a sua direção. Anísio foi um dos idealizadores do projeto da Universidade de Brasília (UnB), inaugurada em 1961, da qual veio a ser reitor em 1963, para ser afastado após o golpe militar de 1964.

Teixeira tem uma vastíssima obra pedagógica. Entre os temas educativos que mais lhe preocupavam, e sobre os que escreveu vários livros, destacam os seguintes: aspetos americanos da educação, a educação e a crise brasileira, a educação no mundo moderno, no Brasil, para a democracia, e a universidade, como um direito do povo, a educação progressiva, a filosofia da educação, a transformação da escola e a educação não é um privilégio. Nas suas seguintes palavras resume-se o seu extraordinário pensamento educativo: "Sou contra a educação como processo exclusivo de formação de uma elite, mantendo a grande maioria da população em estado de analfabetismo e ignorância". "Revolta-me saber que dos cinco milhões que estão na escola, apenas 450.000 conseguem chegar à 4ª série, todos os demais ficando frustrados mentalmente e incapacitados para se integrarem em uma civilização industrial e alcançarem um padrão de vida de simples decência humana". "Choca-me ver o desbarato dos recursos públicos para educação, dispensados em subvenções de toda natureza a atividades educacionais, sem nexo nem ordem, puramente paternalistas ou francamente eleitoreiras".

 

Temas para refletir e elaborar:

Depois de ver o documentário, organizar um debate-papo entre todos para refletir, opinar e comentar sobre todos os temas educativos que aparecem no roteiro do filme. Contrastar as ideias, pensamentos e atuações dos três educadores que aparecem na fita, e o seu relacionamento com a Escola Nova europeia e americana. Analisar tudo aquilo que pode ser posto em prática hoje nos nossos estabelecimentos de ensino.

Dado que, de forma injusta, não se inclui no documentário a grande educadora, tagoreana e poetisa Cecília Meireles, consultando a Internet e bibliografia disponível, elaborar uma monografia sobre "Cecília e a Nova Educação", que depois também poderia servir para organizar uma Mostra-Exposição, com fotos, poemas, capas de seus livros, desenhos e retalhos da imprensa. No trabalho não poderiam faltar os temas educativos que mais lhe interessavam: a importância da infância e da família, as artes na escola (plástica, música, teatro, cinema...), a literatura infantil e a importância da dinamização da leitura e da escrita nas crianças, os conta-contos, o jogo infantil, o ensino laico, a educação moderna, a educação da mulher ou a coeducação, etc.

Depois de ler o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932), do qual se pode tirar cópia consultando na Internet a páginahttp://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb07a.htm, utilizando alguma técnica de dinâmica de grupos (discussão guiada, foro, debate-papo, tertúlia...) debater e refletir entre todos e todas sobre tão importante Manifesto. Fazendo propostas para levar na atualidade às escolas e sistemas educativos. Seria muito interessante também ler o livro de Lourenço Filho sobre a Escola Nova antes citado e organizar depois um Livro-fórum sobre o mesmo.


José Paz Rodrigues é académico da AGLP, Didata e Pedagogo Tagoreano.

 

 


Diário Liberdade é um projeto sem fins lucrativos, mas cuja atividade gera uns gastos fixos importantes em hosting, domínios, manutençom e programaçom. Com a tua ajuda, poderemos manter o projeto livre e fazê-lo crescer em conteúdos e funcionalidades.

Microdoaçom de 3 euro:

Doaçom de valor livre:

Última hora

first
  
last
 
 
start
stop

Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.

Contacto: info [arroba] diarioliberdade.org | Telf: (+34) 717714759

Desenhado por Eledian Technology

Aviso

Bem-vind@ ao Diário Liberdade!

Para poder votar os comentários, é necessário ter registro próprio no Diário Liberdade ou logar-se.

Clique em uma das opções abaixo.