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pcoBrasil - PCO - Superar o bloqueio da política das alas mais reacionárias da burocracia sindical (da Articulação/PT ao PSTU) e do movimento estudantil, para iniciar uma ampla mobilização em defesa das reivindicações dos trabalhadores e da juventude contra o reacionário governo tucano


Hoje acontece o que pode ser uma das mais importantes mobilizações contra o governo do PSDB paulista dos último tempos.

Para as 14h, no vão do MASP (Museu de Arte de São Paulo) , na Avenida Paulista, está marcada a assembleia geral dos professores da rede estadual, a qual deverá ser seguida de ato conjunto com os servidores estaduais e com estudantes da USP e de outras universidades e das escolas estaduais. Todos contra a política criminosa do governo tucano de ataque ao ensino e ao conjunto dos serviços públicos, em favor de interesses dos grupos capitalistas que controlam o Estado e contra a repressão do governo direitista contra estudantes, funcionários e professores.

Greve dos professores

A assembleia dos professores vai deliberar sobre a proposta aprovada no último encontro da categoria, que decidiu por iniciar nesta sexta, uma greve por tempo indeterminada, pela reposição das perdas salariais, pela redução da jornada e pelo fim dos ataques aos professores temporários – "categoria O".

O governo do Estado mais rico da federação, paga aos docentes um dos piores salários do País (17º), fazendo com que um professor paulista receba, por exemplo, 50% do salário de um professor de Roraima, um dos mais pobres da federação.

Em duas décadas de gestão tucana, o retrocesso salarial e das condições de trabalho dos educadores chegou a níveis nunca vistos, da mesma forma que o caos na Educação paulista. Uma política premeditada em favor dos tubarões do ensino privado, cujas matrículas cresceram em mais de 300%, neste período, e dos grandes grupos capitalistas que controlam o Estado.

Embora os recursos da Educação não tenham parado de crescer, nos últimos anos, dobrando nos últimos seis anos e passando de R$ 32 bilhões no ano passado, a situação dos professores e do ensino andou de marcha-ré, com o dinheiro sendo usado para financiar grupos privados e suas máfias políticas.

A mobilização enfrenta a sabotagem (mais ou menos dissimulada) de amplas parcelas da imensa burocracia da APEOESP. Setores da diretoria, da Articulação/PT ao PSTU/Conlutas procuram atribuir à categoria um suposto desânimo com a mobilização, quando na realidade, o empenho da direção sindical para a mobilização é quase inexistente em inúmeras regiões do Estado.

Mobilizar na base para fazer a greve pode ser vitoriosa

A política de entendimento e colaboração da burocracia sindical da APEOESP (Articulação/PT – PSTU – PcdoB - PSOL) com os seguidos governos tucanos levou a categoria a uma série de derrotas. Nestas condições, as últimas lutas realizadas pelos professores impuseram alguns limites aos ataques dos tucanos evitando que a situação esteja ainda pior, como ocorre no caso dos funcionários de Escola - cujo sindicato foi quase que totalmente destruído pela burocracia (Articulação/PT) o que facilitou um maior ataque (terceirização em massa etc.) por parte do governo.

Essa situação provoca enorme e devida desconfiança da categoria. Que não é maior, no entanto, que a revolta da categoria contra os ataques do governo e do que a necessidade de sair à luta para defender seu salário e suas condições de vida.

Esta situação está evoluindo no sentido da superação da política da burocracia diante da ampla revolta dos professores contra todas as alas da direção atual, como fica claro nas tendências a uma mobilização impulsionada pela base da categoria.

A tarefa imediata é aprofundar o trabalho de base de centenas ou milhares de professores em todo o Estado a favor da mobilização, debatendo a situação em cada escola, mostrando a importância de uma ampla mobilização para derrotar o falido governo tucano.

Unidade com servidores e os estudantes

A mobilização de sexta será unificada com outros setores do funcionalismo público estadual igualmente atacado pelo arrocho salarial, pela terceirização e pela política de privatização dos serviços públicos do governo tucano. Também estão se organizando para se somar à manifestação estudantes da USP, em luta contra a política de privatização das universidades estaduais e contra a repressão do governo estadual, que está processando 72 estudantes que – como parte desta luta – ocuparam a Reitoria da USP.

A mobilização do dia 19 oferece uma excelente oportunidade para unir forças contra o governo inimigo da Educação e do povo trabalhador. Todos juntos para derrotar o governo tucano!

Ela pode e deve ser o ponto de partida para uma necessária greve do professorado (por tempo indeterminado) e dos outros setores atacados pelo governo do PSDB, com grandes manifestações na Av. Paulista e em todas as cidades do Estado (com o fechamento de avenidas e rodovias) uma vez que o governo do PSDB já deu mostra que só pode ser dobrado pela ampla mobilização dos trabalhadores.

Nas vésperas da mobilização na Paulista, antes do início da greve é preciso ampliar a mobilização e quebrar a resistência dos setores mais atrasados e a sabotagem da burocracia, fortalecendo a organização de caravanas de todas as regiões do Estado, das escolas e universidades da Capital e Grande São Paulo.

Dia 19. Todos na Paulista com os professores. Parar a Paulista; parar São Paulo para derrotar o governo inimigo da Educação e da população.


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