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grevegmBrasil - Diário Liberdade - Em seu sexto dia de greve, os trabalhadores da General Motors, em São José dos Campos, interior de São Paulo, aprovaram pela continuação da paralisação em assembleia realizada nesta quarta-feira (25), após nenhum acordo ter sido feito com a montadora na audiência de reconciliação desta terça-feira (24).


Na audiência, diante do TRT (Tribunal Regional do Trabalho - 15ª Região) e do Ministério Público, a GM não abriu mão de seus planos de demitir os 798 funcionários, mesmo com a tentativa de negociação do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, que apresentou alternativas como licença remunerada, férias coletivas e até mesmo lay-off com estabilidade, segundo o presidente do sindicato, Antônio Ferreira de Barros. Como nenhum acordo fechado, o caso agora seguirá para julgamento, em data a ser definida.

Os trabalhadores haviam aprovado, em assembleia realizada na quinta-feira da semana passada, uma greve por tempo indeterminado, que começou na sexta (20). O motivo da greve é a proposta da GM de demissão imediata de 798 trabalhadores ou então a abertura de lay-off, uma suspensão dos contratos de trabalho por dois meses e depois disso a demissão desses mesmos empregados.

Nos primeiros dias da paralisação, os empregados da GM haviam decidido cruzar os braços dentro da fábrica, mas após a última assembleia, foi decidido que eles ficarão em casa, só retornando para a realização de novas assembleias. Segundo o sindicato, essa medida foi em resposta à postura da GM, "que tem pressionado os trabalhadores a retornarem a produção, desrespeitando o direito de greve".

Na semana passada, presidente do sindicato, Antônio Ferreira de Barros, afirmou que a empresa já havia sido comunicada da greve caso houvesse demissão, e que os trabalhadores da planta só retornarão ao trabalho quando suas reivindicações forem atendidas. Também pediu união da classe contra os patrões: "Queremos convocar todas as centrais sindicais do país a se unirem aos trabalhadores daqui para lutar contra esse plano absurdo da montadora".

Os metalúrgicos reivindicam uma audiência com a presidente da República Dilma Rousseff e que ela assine uma medida provisória garantindo aos trabalhadores estabilidade no emprego. O sindicato informou também que se mantém aberto ao diálogo e insiste na necessidade de negociação direta com a empresa antes do julgamento.

Atualmente, a planta da GM em São José dos Campos tem cerca de 5.200 trabalhadores, que produzem 300 veículos por dia.


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