No dia 5 de junho, os metroviários de São Paulo entraram em greve, reivindicando melhoria nas condições de trabalho e aumento no salário de 12,2%. Link: http://www.diarioliberdade.org/brasil/laboral-economia/49004-greve-dos-trabalhadores-metrovi%C3%A1rios-em-s%C3%A3o-paulo.html
Os operários já garantiram que trabalhariam em meio às negociações com catraca livre (passagem sem custo), no entanto, o governo não aceitou. Como resposta, envia tropas de choque para atacar brutalmente trabalhadores e apoiadores da paralização.
Na manifestação, cerca de 60 pessoas foram detidas: 48 trabalhadores foram demitidos por justa causa, alegando vandalismo (foi quebrado UM cadeado na estação) e ilegalidade da greve, e um grupo de 15 pessoas sem motivo aparente.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB ) disse que a greve é abusiva e “quem não for trabalhar, incorre em possibilidade de demissão por justa causa”. Afirmação inadmissível visto que são cobrados mensalmente impostos absurdos aos trabalhadores que são submetidos a atuarem em condições deploráveis.
Altino Sabino, presidente do sindicato dos metroviários de São Paulo, declara que "não aceitaremos nenhuma demissão. Entramos juntos e continuaremos juntos nessa luta".
Os grevistas correm o risco de demissão e o sindicato de pagar indenização de R$ 500.000,00 caso não terminarem com a greve. Mais uma vez, o governo usa formas chantagistas e abusivas de conter os grevistas e o direito de liberdade de expressão.
São cinco dias de caos em São Paulo e as grandes mídias estão conseguindo colocar o próprio povo contra os reivindicadores, transferindo a culpa que é do governo aos operários, enfatizando que a paralização “só gera dor e sofrimento ao cidadão paulistano” e que “tira o direito de trabalhar de cinco milhões de trabalhadores”, alienando-os por desconsiderar os direitos dos trabalhadores e a proposta de catraca livre.
Todo o apoio aos grevistas e que eles vençam o real abuso trabalhista e opressivo dos patrões. Não há mudança sem luta!