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160214 grBrasil - CSP-Conlutas - A força da mobilização dos 28 mil operários do Comperj obrigou o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Itaboraí (filiado à CUT) a assumir a greve, que já havia começado desde o último dia 5 de fevereiro sem o aval da entidade.


As principais reivindicações são o aumento no valor do ticket alimentação para R$ 500, 15% de reajuste nos salários, melhoria na qualidade da alimentação, entre outras demandas. A decisão do Sindicato ocorreu diante de uma assembleia, com cerca de 15 mil trabalhadores presentes, sob a "coordenação" da Conticom-CUT.

Para impor-se frente à greve, os dirigentes dessa confederação, cercaram-se de seguranças armados e impediram que operários da Comissão de Greve, que tem o apoio da CSP-Conlutas, pudessem fazer uso da palavra.

Exatamente como vinha ocorrendo, nas campanhas salariais de anos anteriores, há um forte clima de tensão e indignação dos operários contra a paralisia e o abandono do Sinticom às causas da categoria. Imobilizada, essa entidade limita-se a dizer que é a "representante legal" de todos os que trabalham no Complexo e vinha fazendo de tudo para impedir o movimento paredista.

Desde o início da greve, esse clima já levou a que um carro de som da entidade fosse incendiado em meio a uma assembleia e, lamentavelmente, dois operários grevistas foram atingidos gravemente por disparos de arma de fogo. O atentado está sendo investigado pela Polícia. Presente na assembleia, o membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Atnágoras Lopes, também representante da Central na Mesa Nacional da Construção, sugeriu aos dirigentes da Conticom-CUT e Sinticom que fosse organizado um comando unificado da assembleia.

Assim, os operários da Comissão de Greve poderiam subir no caminhão, fazer uso da palavra e, a partir daí, seriam encaminhadas as diversas propostas para apreciação e decisão democrática dos trabalhadores. Infelizmente, além de não aceitar o encaminhamento proposto, passaram a atacar e caluniar os operários da Comissão. Insistiram com diversas propostas frente à assembleia e quando as encaminhavam à votação os 15 mil operários as ignoravam por completo. Assim foram sendo desmoralizados até sentirem-se obrigados a encaminhar a proposta de manutenção da greve que obteve apoio unânime.

Para evitar que se retomasse qualquer clima de tensão entre a categoria, o membro da CSP-Conlutas, convidou os ativistas da Comissão de Greve a se retirarem da proximidade do caminhão de som, tendo em vista o término da assembleia, o que foi atendido por todos, expressando a compreensão da necessidade da unidade da categoria para enfrentar a Petrobrás, as empreiteiras e o Governo. O Ministério Público do Trabalho (MPT) convocou para amanhã uma reunião entre o Sinticom e a Comissão de Greve com o intuito de organizar os parâmetros para realização de uma assembleia democrática que já está confirmada para a próxima terça-feira (18). Até lá os trabalhadores seguem em greve por tempo indeterminado.


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