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CSP-ConlutasBrasil - CSP-Conlutas - Coordenação Nacional [da CSP-Conlutas] faz balanço vitorioso da marcha [do dia 24] e aponta continuidade das lutas, a começar pelo 1º de maio.


A reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas - Central Sindical e Popular realizada [na última] quinta-feira (25) em Brasília, um dia após a Marcha, contou com a participação de mais de 200 ativistas de diversas categorias e estados. A pauta principal foi o balanço da marcha, além da apreciação das finanças da Central.

Leia também: Mais de 20 mil trabalhadores ocuparam a Esplanada dos Ministérios na capital federal no dia 24

O membro da Secretaria Executiva da CSP-Conlutas Zé Maria de Almeida iniciou a reunião destacando alguns pontos importantes da atividade. "A marcha expressou as demandas da classe trabalhadora e superou as expectativas, trouxe mais de 20 mil a Brasília. O destaque foi a representatividade e participação de diversas entidades. Mostramos que é possível unir os diversos setores que se contrapõem a política econômica do governo, em uma plataforma comum de luta", disse.

Para Zé Maria, a marcha mostrou que as entidades se unificaram em defesa dos direitos e contra os ataques planejados e promovidos pelo governo. A atividade demonstrou o poder de mobilização do movimento. Isso fez com que os representantes dos diversos ministérios os recebessem para começar a debater as pautas de reivindicações dos setores específicos.

Além disso, foi destacado pelo dirigente o papel fundamental da organização política das estaduais e regionais da Central que se articularam com diversos setores e organizações para levar milhares a Brasília. Tarefa cumprida!

Outra questão levantada foi a imprescindível atuação das entidades que compõem o Espaço de Unidade de Ação, como a Feraesp (Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo), A CUT Pode Mais, os independentes da Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), a CNTA (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação), o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) com os companheiros do pontal e os que já estavam acampados em Brasília. Assim como os diversos movimentos do entorno do Distrito Federal, a Cobap (Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas) e inúmeras outras organizações. "A somatória de tudo isso rendeu essa grande atividade que deve servir como exemplo e ponto de partida para fortalecer as jornadas de lutas nos estados", salientou Zé Maria.

Próximos passos

Depois desta bela iniciativa, a tarefa é levar a força dessa marcha e as lições da importância da unidade de ação para as próximas atividades, para as campanhas salariais, os atos e plenárias dos diversos segmentos, setores e categorias.

As ações podem partir das atividades para o dia 28 de abril, Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho. Na quarta-feira, 1° de maio, Dia Internacional dos Trabalhadores, as entidades devem procurar se integrar nas manifestações independentes dos patrões e do governo que ocorrerão pelo nosso país.

A integração das campanhas contra o agronegócio e em defesa da reforma agrária, encabeçada pela Feraesp, deve também ser incorporada as demais campanhas desenvolvidas pela Central. Além disso, é importante fortalecer a campanha pelos 10% do PIB para a Educação Já!, pela aplicação do Piso Nacional dos professores, a campanha pela anulação da Reforma da Previdência de 2003 aprovada com dinheiro do mensalão e a luta contra a precarização do trabalho.

A campanha contra o ACE (Acordo Coletivo Especial), projeto que a CUT não conseguiu emplacar no Congresso Nacional, também deve continuar. "Eles não conseguiram dar prosseguimento a esse tema, por pressão e luta de nossas entidades, mas não devemos baixar a guarda, pois se não for o ACE a ser apresentado no Congresso, será outro redutor de direitos, por isso temos que seguir denunciando", alertou Zé Maria.

Outra reivindicação importante, que deve também ser campanha permanente, é a luta contra as privatizações, a exemplo da entrega dos nos hospitais universitários à iniciativa privada bem como a luta contra os leilões do petróleo. "É muito importante que cada setor de um sentido comum para essas mobilizações", destacou.

Reorganização

Na reunião também foi discutida a reorganização do movimento e como conduzir e orientar os trabalhadores para continuar a luta, realizar novas manifestações e criar mecanismos que permitam o debate dos temas da conjuntura, tarefas comuns e as perspectivas de fortalecimento de um polo classista e independente que sirva como um ponto de apoio real as lutas da classe trabalhadora.

Uma resolução política foi aprovada na reunião em que um dos temas abordados é esse. "Está sendo construído um espaço a quatro mãos com a participação da CSP-Conlutas, Feraesp, A CUT Pode Mais, e independentes da Condsef, para que possamos aprofundar as discussões sobre as próximas tarefas e iniciativas políticas. Vamos amadurecer o debate político para que a gente consiga construir um espaço que nos permita avançar para responder as demandas da trabalhadora e organizar a luta", aponta a resolução.

Durante a reunião exposições feitas pelos presentes também convergiram num balanço positivo da marcha. A parte final da reunião foi destinada à apresentação, discussão e aprovação da prestação de contas da Central referente ao último semestre de 2012.


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