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290315 leopoldoBrasil - PCO - Direita pró-imperialista articula internacionalmente projeto de derrubar governos nacionalistas burgueses


Em abril, o PSDB vai levar as esposas de Antonio Ledezma e Leopoldo López para falar no Congresso Nacional. Os dois políticos de direita estão presos pelo envolvimento em tentativas de derrubar o governo na Venezuela.

O PSDB, partido que apoia o golpe no Brasil, apoia o golpe também na Venezuela. A direita na América Latina está em uma ofensiva golpista conjunta contra os governos nacionalistas burgueses, que se tornaram um obstáculo para uma segunda onda neoliberal que o imperialismo quer impor em todo o mundo.

Conexão Buenos Aires

Durante os protestos do dia 15, direitistas venezuelanos também estiveram presentes com suas faixas contra o governo de Dilma Rousseff. Além deles, também apareceu na manifestação da direita golpista o argentino Adrián Bastianes.

Foi ele quem espalhou, pelo Twitter, a foto do cadáver do promotor Alberto Nisman, para estimular as pessoas a irem no "18F", manifestação da direita golpista na Argentina, contra a presidente Cristina Kirchner, que aconteceu em 18 de fevereiro. A direita argentina usou o caso do promotor para promover sua política golpista contra o governo.

Foro de Lima

No Peru, o senador Aécio Neves, candidato do PSDB derrotado por Dilma nas eleições, participará do "Foro de Lima", organizado por Mario Vargas Llosa. Com o pretexto de "debater o cenário político na América Latina na América Latina", a direita golpista mostra sua articulação internacional.

O golpismo no Congresso

Em fevereiro, Aécio Neves discursou no Senado contra a política externa do governo em relação à Venezuela. Uma semana antes, Dilma Rousseff tinha recebido as credenciais da nova embaixadora da Venezuela, Maria Lourdes Urbaneja Durant. Um jornalista perguntou se Dilma não se sentia "constrangida" ao receber as credenciais da embaixadora depois da prisão do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma. Dilma respondeu que essa era uma "questão interna" da Venezuela.

Por conta desse episódio, Aécio aproveitou para dizer que Dilma estava sendo "conivente" com o que estaria acontecendo no país vizinho: "A posição conivente e silenciosa do Brasil com tudo isso é inaceitável e, ao meu ver, vergonhosa".

Quando diz "tudo isso", Aécio está se referindo às ações do governo contra as tentativas da direita de dar um golpe, mas na perspectiva da campanha de imprensa movida contra o chavismo (governo "autoritário", "ditatorial" etc.). Aécio, junto com a "grande" imprensa, quer obrigar Dilma a seguir a política da direita com relação à Venezuela. Não fazê-lo seria "inaceitável".

O PSDB está fazendo uma campanha pelo golpismo na Venezuela dentro do Congresso Nacional. O mesmo Congresso que votaria um eventual "impeachment" no Brasil, uma das formas possíveis do golpe por aqui.


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