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180812 burleBrasil - PCO - Inaugurada em Brasília, a mostra traz um conjunto de 120 desenhos figurativos do paisagista Roberto Burle Marx, muitos dos quais são agora expostos pela primeira vez


Roberto Burle Marx destacou-se na história da arte nacional como o principal paisagista da escola modernista de arquitetura no Brasil, pertencente à geração de Niemeyer e Lúcio Costa. Sua obra de paisagismo traz essencialmente construções abstratas, influenciada tanto pelas correntes geométricas quanto líricas das artes plásticas.

Burle Marx, no entanto, dedicou-se também, durante toda a vida, às artes plásticas, atividade que constitui a verdadeira matéria-prima de seus projetos de jardins, praças e calçadões. Apesar de ter se notabilizado pelo paisagismo, Burle Marx, além de pintor, desenvolveu também projetos para cenários e figurinos teatrais, peças de tapeçaria, design de joias e vasos.

Em sua rotina diária, o artista se dedicava ao desenho e à pintura pela parte da manhã, e às encomendas paisagísticas de tarde. E era nessa primeira atividade que o artista estudava as formas e cores que, eventualmente, aplicava em seus projetos, tanto de paisagismo, quanto em outras áreas das artes aplicadas.

Em suas pinturas, Burle Marx desenvolvia tanto grandes telas abstratas quanto obras figurativas, onde se vê a influência fundamental do cubismo. Há mesmo uma grande semelhança entre as composições geométricas coloridas de Burle Marx, e o Portinari da última fase.

Até recentemente, pouco se conhecia da obra pictórica do artista. Menos conhecidos ainda são os desenhos figurativos de Burle Marx, seus retratos, nus, e cenas do cotidiano, quase nunca expostos ou mostrados apenas como acréscimos de exposições que se detinham nas outras áreas de sua atividade criativa.

A mostra Roberto Burle Marx: A figura humana na obra em desenho, exposta no Museu Nacional dos Correios, em Brasília, apresenta agora pela primeira vez uma reunião representativa especificamente dos desenhos figurativos de Burle Marx, reunindo um total 128 trabalhos executados entre 1919 (quando ele tinha apenas 10 anos) e 1940.

Os desenhos são parte do acervo do Ministério da Cultura, do Sítio Roberto Burle Marx, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Ao visitar a exposição, o público poderá conferir desenhos executados em diferentes técnicas, a grafite, lápis de cor, crayon, giz de cera, carvão, nanquim, hidrocor e guache sobre papel.

A exposição foi dividida em dois grupos, um reunindo os retratos e nus de Burle Marx, e o outro, apresentando séries temáticas, com desenhos em série realizados em ambientes públicos em diferentes ângulos e momentos. Para quem quiser conferir a exposição, ela permanecerá em cartaz até o dia 4 de novembro, estando aberta sempre de terça a domingo, das 10h às 19h. A entrada é gratuita.


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